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terça-feira, 27 de março de 2018

Madonna: Não só uma diva, sexo forte, mulher!!!! (Discurso, Billboard/2016)


Chocada!! Não tinha visto isso!!!

Considero uma mulher incrível, desde criança amo Madonna!!! 

Prestem atenção neste discurso


Vídeo: O Toque da mão do mestre (dublado)


Em clima de Páscoa...

O violino é um dos mais belos instrumentos, na minha opinião. Se voltasse à infância, seria minha opção. Independente de ser um dos instrumentos mais difíceis de aprender... ouvi muito isso. É um dos meus sons musicais preferidos, especialmente nas mãos de Samvel Yervinyan (participação nos musicais deYanni).

Nesta bela história "O Toque da mão do mestre", protagoniza a esperança.

Passamos por tantas provações na vida, desvalorização em todos os níveis e sentidos, mas pelas mãos do nosso criador, ao sermos tocados, somos renovados.

Que este vídeo seja visto como uma mensagem de fé, que nada na vida está perdido.

Quando acreditamos, há sempre a chance para um recomeço!!!

Eu só tenho a agradecer a Deus pelas minhas realizações e pela força que me dá sempre, principalmente quando as portas parecem se fechar e vem a luz de uma nova saída.

Obrigada, meu Deus, pela esperança sempre renovada!


Livro online: Sociedade sem escolas (Ivan Illich)

quinta-feira, 22 de março de 2018

Evento: 325 anos de Curitiba


Tanguá terá Serenata para a cidade com apresentações de canto lírico e valsas
A Prefeitura programou um grande espetáculo para este domingo (25/3), no Parque Tanguá, em comemoração ao aniversário de 325 anos de Curitiba. A partir das 18h15 será apresentada a Serenata para Curitiba.

domingo, 18 de março de 2018

Religião x Religiosidade

É o que me basta!!
Religião x Religiosidade
" Não há registro em qualquer estudo por parte da História, Antropologia, Sociologia ou qualquer outra "ciência" social, de um grupamento humano em qualquer época que não tenha professado algum tipo de crença religiosa. As religiões são então um fenômeno inerente a cultura humana, assim como as artes e técnicas." (XR.PRO)
Religião deriva do termo latino "Re-Ligare", ou seja, "religação" com o divino ou com o próprio Deus..  Na prática, a religião é um sistema ou doutrina de respostas, onde denominações religiosas são compostas por sistemas religiosos próprios.



"A Religião é uma manifestação coletiva, geradora de fortes sentimentos de identidade entre os seus membros, que partilham a mesma crença não apenas se juntam para manifestarem a sua fé." Interfere na sociedade, pois as festividades populares estão vinculadas aos acontecimentos religiosos.

Exemplo:




Assim como temos o Natal e outras festas que perderam o sentido religioso há muito tempo. Fale em Páscoa e o que você lembra???

Ovos de chocolate 


Vai dizer que não?


Do ponto de vista de Durkheim, as crenças e práticas religiosas serviriam como meios culturalmente determinados de manter e regular relações e ajustes humanos, propiciando estabilidade às sociedades (DURKHEIM, 1989). 


Marx  Weber foi enfático ao declarar que a religião é o “ópio” do povo, sendo assim uma falsa e ilusória representação do mundo (MARX; ENGELS, 1976, p.40)

religiosidade, ainda nos tempos atuais, é compreendida como uma expressão da vida e da moral privadas e, portanto, parte da dimensão da subjetividade, ou seja, da escolha pessoal/fé (SIQUEIRA, 2005). Há outro conceito que refere a religiosidade como "a dimensão do ser humano pela qual ele experiencia o sentido espiritual e transcendente da vida."

Um exemplo pessoal, não pertenço a nenhuma religião, mas tenho minha fé, acredito em Deus!

Uma pessoa pode não participar de nenhuma religião e ainda assim continuar sendo religiosa, isto porque a religiosidade é inerente ao ser humano, isto significa que ele nasce com esta dimensão.



O brasileiro é mais tolerante quanto às diversas religiões/religiosidade, pois não protagonizam conflitos violentos/sangrentos pela causa, diferente de irlandeses, por exemplo, que protagonizaram verdadeiras batalhas (religioso/político) entre católicos e protestantes.

Para Osho:
"A verdadeira religiosidade não precisa de profetas, salvadores, livros sagrados ou igrejas. Osho, com toda a sua sabedoria, nos mostra que não dependemos de religião para trilhar o verdadeiro caminho do amor e do autoconhecimento.

"Religiosidade é diferente de religião" propõe que você abra os olhos e enxergue a vida sem preconceitos, ideologias, ilusões ou mandamentos. Assim, verá que mais importante do que ter uma religião é, de fato, ter uma vida baseada na espiritualidade, na harmonia com o cosmos, na sinceridade, num coração amoroso e na naturalidade."


REFERÊNCIAS:

DURKHEIM, E. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: Paulinas, 1989.

MARX, K.; ENGELS, F. Sobre a religião. 2.ed. Lisboa: 70, 1976.

SIQUEIRA, D. Religião, religiosidade e contexto do trabalho. Soc. e Estado. vol.20 n.3. pp. 717-724. Brasília, Sept./Dec. 2005.

sábado, 17 de março de 2018

Documentário: Pro Dia Nascer Feliz



Sinopse

As angústias e inquietações do adolescente, e, em especial, a maneira como ele se relaciona com um ambiente fundamental em sua formação: a escola. Filmado em três estados brasileiros com classes sociais distintas, Pro dia nascer feliz desenha um diário de observação do adolescente brasileiro. Professores também expõem seu cotidiano profissional, ajudando a pintar um quadro completo das desigualdades e da violência no país a partir da realidade escolar.

Direção: João Jardim.


Pro Dia Nascer Feliz.  Brasil, 2006. 

Este documentário tem como temática central as distinções existentes no sistema educacional brasileiro. Mostra as configurações escolares em diferentes contextos sócio-econômicos e culturais, assim como ponto de vista dos atores sociais que integram a dinâmica educacional (estudante, educador e família). Assim como, evidencia a crítica sobre as diferenças gritantes existentes entre as escolas públicas e privadas, ressaltando o contexto da desigualdade social. Isso é um resumo genérico!!

Esse vídeo tendo como ponto de vista o aluno, seja da rede pública ou privada, mostra o realismo da Educação. Se observarmos bem, há uma esperança nessa história toda... Não é a escola que faz o aluno, porque se assim fosse, Valéria não teria vencido por intermédio da educação!

Prova disso:


Cientes das discrepâncias na realidade do ensino nacional, não podemos simplesmente cruzar os braços e dizer: "É assim mesmo, nunca vai mudar." A história do país é impregnada de reproduções burras, mas politicamente para a 'elite', manter essa concepção é melhor, assim continuamos subjugados e acreditando na fatalidade e desapegados da esperança.

E segue as verdades incautas: "nasci pobre, vou morrer pobre"; "estudar para quê?; "nunca vai mudar"; "não posso fazer nada"; "odeio política"; etc

Primeiro, aceite a educação como um recurso crucial de transformação!!

É assim que aquele deputado, para quem sua vizinha pediu o voto na eleição passada. quer que você pense. O voto é uma arma, mas você sabe da importância do seu voto? Sabe que você é o responsável por quem você coloca no cargo? Sabe que político precisa ser fiscalizado? Por isso, educação para adquirir o saber e promover transformações.

Mas se não há consciência do básico... vai deixar como está?

Tudo tem que começar na sala de aula ou em espaços , partindo das atribuições do educador. Mas apenas ele é o total responsável? Não! Mas tem um papel social fundamental na promoção dessas mudanças.

A estratégia de aula deve ser repensada, porque os estudantes não são robôs. Seres humanos precisam de estímulos, precisam sentir prazer no que fazem. Entrar numa sala e abrir uma apostila ou livro e passar horas decorando o conteúdo ou ouvindo o monólogo do professor não motiva. Aquele professor que instiga o estudante a pensar, produz bons frutos sociais. Independente de quais recursos disponibilizados, existem meios diversos para promover conhecimento. A sala de aula não é o único espaço para tal...

Escolas sem uma infra-estrutura de 'shopping center', pode ser tão interessante quanto qualquer outro espaço. Usar áreas externas da escola, espaços extra-muro, etc. como forma de chamar atenção para as infinitas formas de conceber o saber, partindo de um planejamento estratégico e uma motivação.

Não podemos manter esse conformismo, de "se assim está, deixa".

Quantos futuros vão chegar e a reprodução histórica de 'nada mudou' vai se manter? Esse perfil da educação nacional precisa ser revisto, porque não adianta só pensadores/gente estudada promover essa reflexão, pois são minorias. O resultado virá apenas quando as pessoas enxergarem que elas tem o poder de mudar, de reivindicar. Pagamos para o político ganhar bem, ter diversos auxílios que nem utilizam e apenas causam um rombo maior nos cofres públicos... o país eternamente em dívida.

Precisamos motivar sonhos, esperanças, desejos de progredir pata que mais 'Valérias' cresçam e mudem sua realidade, reduzindo assim a desigualdade social que privilegia apenas a minoria. Melhorar a qualidade da educação, depende não só de políticas públicas efetivas, mas de atitudes dos profissionais que estão nela.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Educação:: Pesquisa (base 2015) sobre analfabetismo no trabalho


Conforme dados dessa pesquisa que mede habilidades de leitura, escrita e matemática

No estudo “Analfabetismo no Mundo do Trabalho” foi dado o mesmo diagnóstico de suas últimas edições, publicadas em 2009 e 2011, de que um a cada quatro brasileiros pode ser considerado analfabeto funcional.


A pesquisa, divulgada pelo Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa com base no ano de 2015, testou cerca de 2 mil pessoas de zonas urbanas e rurais. O grupo de pesquisadores priorizou a análise como forma de contextualizar os efeitos dessa taxa de analfabetismo funcional no mercado de trabalho do Brasil. 

Resultados:
Conforme a Pnad, em 2015, 17,1% da população brasileira com 15 anos ou mais eram analfabetos funcionais, o que pelos critérios do Inaf, que estima os níveis de alfabetismo por meio de testes que avaliam o grau de domínio de habilidades de leitura, escrita e matemática aplicados a uma amostra representativa da população brasileira entre 15 e 64 anos, e define como analfabetos funcionais as pessoas que não conseguem realizar tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases, ainda que uma parcela dessas pessoas consiga ler números familiares (números de telefone, preços etc.), mostra que a proporção de analfabetos funcionais nesta faixa etária não se alterou entre 2009 e 2015, permanecendo em 27%. Tal resultado repete o fenômeno que vem ocorrendo no Brasil desde os anos 1980, ou seja, a taxa de analfabetismo vem caindo principalmente devido ao crescimento do número de crianças que ingressam nas séries iniciais do Ensino Fundamental e não ao sucesso dos programas de jovens e adultos desenvolvidos ao longo das últimas décadas.
Entre 2011 e 2015, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), disponíveis no Observatório do Plano Nacional de Educação (OPNE), houve uma discreta redução do percentual de analfabetos absolutos no País, passando de 8,6% para 8%. Este percentual está bastante aquém do proposto pelo Plano Nacional de Educação (PNE), que estipulava que essa taxa se reduzisse para 6,5% em 2015. 
Com base nesses dados, podemos verificar também que existem grandes discrepâncias em nível regional e por faixa etária. Enquanto Alagoas mantinha uma taxa de analfabetismo de 20%, o Rio de Janeiro e Distrito Federal tinham 3% da população acima de 15 anos analfabeta. A região Nordeste mantinha taxa de 16,2% diante de 4,1% na região Sul do País. Em 2015, em meio à crise econômica, foram reduzidos os recursos e vagas destinadas ao programa, fazendo com que o País ficasse ainda mais distante da possibilidade de cumprir a meta 9 do PNE.
Em 2017, um comunicado da coordenação do Programa Brasil Alfabetizado tornou ainda mais restrito o acesso ao programa, uma vez que se estabeleceu que apenas os municípios com taxa de analfabetismo superior a 24,6% receberiam recursos. Isto quer dizer que menos de um terço dos municípios brasileiros serão atendidos por programas de alfabetização de adultos a partir desse ano. A nova diretriz limita também o programa a 100 vagas por município. (Estadão)
Segundo a diretora executiva do IPM, Ana Lúcia Lima:“O Brasil não tem sido capaz de garantir oportunidades de acesso a uma educação de qualidade a todas as crianças e jovens e, em consequência, depara-se com limitações significativas na formação da população acima de 25 anos, principal força produtiva no País. Mesmo no caso da geração mais nova, entre de 15 a 24 anos, que tem mais escolaridade, é preciso avançar nos níveis de aprendizagem para fortalecer o desenvolvimento social e a produtividade e capacidade de inovação de nossa economia”, pontuou.
"Para atingir a meta do PNE, é preciso fomentar políticas públicas específicas que levem em conta as experiências de vida de jovens e adultos", afirma Roberto Catelli Jr, da Ação Educativa, e Ana Lucia Lima, do Instituto Paulo Montenegro


Clique para acessar a pesquisa na íntegra:

quinta-feira, 15 de março de 2018

Um desabafo pessoal sobre discentes/docentes de pedagogia

* Peço, de antemão, desculpas  por algumas repetições de termos/ideias e afins...o intuito desta postagem foi despejar mesmo certas frustrações. Sem contar o horário em que foi construído, o cansaço mental e físico não ajudaram também. Porém, acredito que consegui ser clara quanto à mensagem que quis passar.


Sempre ouvi dizer que, Pedagogia é um curso para quem não tem muita perspectiva, porque é fácil de entrar e barato... curso de povão! 

Quem é o público que opta por esse curso? 

Em grande maioria, mulheres! No mais.. dizem que pessoas que gostam de 'ensinar' e tem vocação (ou não); pessoas que gostam de crianças (???); quem acredita que assim terá uma vida mais leve (???); ou pela garantia de que dificilmente vai ficar desempregado; quem planeja fazer um concurso ou abrir uma 'escola'. Ou talvez porque, como eu, tenha uma motivação pessoal em mudar alguma coisa nessa dinâmica (estudante x educador), o que pode parecer utópico.

Mas qual sua motivação?? Já pensou quanto à essa questão?? 

Fazer um curso acadêmico apenas para obtenção de um certificado, é até atitude corriqueira nesse mundinho tosco que vivemos. 

PEDAGOGIA

 "Ciência que tem, como objeto de estudo, a educação, o processo de ensino e a aprendizagem. 
O sujeito é o ser humano, enquanto educando." (Wikipedia)

Que tipo de professor você quer ser? Ou que tipo de professor você é??

Se você lida com seres humanos, é preciso trabalhar primeiramente consigo sobre visão de mundo, como você se enxerga e como enxerga os outros. Permitir-se ampliar a visão e enxergar além dos limites impostos por si ou pela sua própria subjetividade, ciente que ninguém é igual, cada ser humano é único. 


Pessoas trazem entranhadas ideias pré-concebidos, os puros preconceitos que coroam como verdades absolutas e não conseguem desapegar ou nem tentam... 

Trabalhar com pedagogia é lançar-se num universo de diversidades de todos os tipos. Esteja consciente que é preciso trabalhar a mente para aceitar o que é diferente, não apenas fazer de conta que aceita, Pode ser que haja um tipo de "diversidade" no seu contexto de vida (parente com algum tipo de N.E., colega de trabalho, etc), mas será que seu olhar para essa pessoa é despido de preconceito? Não é porque existe uma deficiência que aquela pessoa é uma coitada, veja além da superfície.

Precisamos internalizar que o mundo é composto de nuances e que a homogeneidade é algo que não tem domínio absoluto, pois as diferenças de gênero, diferenças estéticas, culturais, sociais, etc...estão ai! Há diferenças explícitas, visíveis... e aquelas que não estão na superfície?

E já que há tantas diferenças, como mediadores do processo de ensino-aprendizagem temos que acolher. Contudo, acolher não é só acomodar um indivíduo com síndrome de down ou uma paralisia cerebral ou qualquer N.E. na sala de aula e declarar que está praticando a inclusão. Ou mesmo um aceitar sob o mesmo teto da instituição, alunos negros, gays e hiperativos. Daí, dizer que tudo bem quanto à permanência deles... para num determinado momento, citá-los como 'os pretinhos', 'os viados' e 'os capetas'... é vergonhoso para quem assume o papel de mediador/educador e se comporta desse modo. Usar termos pejorativos, apenas fere, desqualifica. Coloque-se no lugar das pessoas sempre! E se um desses fosse seu filho? É desse modo que quer que as pessoas o tratem?

Incluir é aceitar a diferença buscando possibilidades de extrair o melhor dessas pessoas, detectar seus pontos fortes, inseri-las no processo de aprendizagem explorando suas possibilidades, sempre respeitando suas limitações e exaltando as potencialidades com enfoque em fluir de melhor modo possível a obtenção de conhecimento, promovendo também a troca do mesmo.  

Deve-se ter plena consciência de que não se pode sustentar termos pejorativos para denominar problemas de outros, pois não importa quais limitações possam existir, aparentes ou não, ninguém tem o direito de descaracterizar quem quer que seja. Pois assim, como existem os problemas ou necessidades (cognitivo, comportamental, físico, etc) do sujeito que, de algum modo promovam alguma limitação, há também características e habilidades que o diferenciam e que devem sim, ser valorizadas.

Deve-se ter consciência do prazer e do peso da responsabilidade de assumir o papel do educador. Acredito que muitos esquecem que suas ações causarão impacto direto na vida de um indivíduo, no seu contexto de vida (família, acadêmico.. ). 

Há professores que me alegro em rememorar e outros que não faço questão de lembrar, porque marcaram tão negativamente na minha vida e não merecem nem mesmo o meu desprezo.  

Eu não quero ser um simples professor que entra na sala, enche linguiça e vai embora, em prol de um salário e alguns poucos benefícios. Meu intento é fazer a diferença, ser humana, estimular as melhores qualidades que meus educandos possam ter, promover a valorização do saber. 

Não gosto do termo 'alunos', que significa 'sem luz', termo utilizado conforme contexto histórico, onde o aprendiz era apenas seguidor e não tinha luz própria. Eu enxergo potencial, até mesmo no solo mais árido! 

E se aqueles que se propõe a seguir no campo da educação persistirem na secura do ensino, sem valorizar as questões humanas, que tipo de pessoas ajudarão a formar?? 

Que tenhamos bom senso e consciência do nosso papel social como educadores, a fim de estimular a criticidade e a reflexão, a formação de indivíduos pensantes e questionadores que não se detém a seguir fórmulas pré-fabricadas e limitantes ... mas que pensem 'fora da casinha'. 


ACRESCENTANDO MAIS UMA INQUIETAÇÃO (...)

Sinto-me inquieta em buscar mais, aprender mais... porém, me aborrece ver pessoas que parecem não demonstrar compromisso com o que se propõe enquanto mestre/doutor no campo de educação. Muitos discentes por ignorância (desconhecimento total do propósito de certas matérias) desconsideram que teorias de algumas disciplinas servirão tanto na construção dos trabalhos de rotina acadêmica quanto no TCC/Monografia e não 'sugam' do docente acreditando que aquilo é chato, apenas empurram com a barriga e fogem de delongas. No campo acadêmico é preciso engolir até o que parece chato, mas que tem ou pode ter valor crucial. Creio que a obrigação do docente, enquanto mediador no âmbito acadêmico, é também, alertar quanto às questões chaves da construção teórico-prática do conhecimento, assim como os canais que facilitam o trânsito nesse processo. Percebo que as pessoas estão perdidas e não conseguem obter autonomia para explorar esse universo, ficam desesperadas em ter o professor como bengala e efetivam a dependência acadêmica. E em dadas situações, falta ao professor didática, tal como organização e planejamento, e acima de tudo, incentivo à autonomia. Segue aquela receita de bolo fajuta, "o prof mandou assim, só pode assim"... Gente do céu... tem prof que só quer matar o tempo naquela aulinha e ir para casa, ... que já está com o currículo que desejou, enquanto os discentes 'beatos' estão fadados a não sair do lugar ( se concluir a licenciatura, blz, talvez uma pós e olhe lá!). Muitas vezes, aquela matéria não é a 'praia' do professor e o discente compra o pacote básico acreditando que adquiriu um Premium. Não culpo o docente, pois a ideia é que ao adentrar o mundo acadêmico, busque-se autonomia, que o discente construa seu próprio caminho, infelizmente algumas pessoas querem apenas 'bolacha quebrada' (*) e brincar de siga o mestre, porque não querem ter o trabalho de pesquisar e aprofundar conhecimentos, alegando a velha desculpa da falta de tempo ou por mera preguiça ... bem, há outras razões (...). Pois é, vida acadêmica não é como no ensino médio, algumas instituições podem até exercer o papel de facilitadoras, mas aqui é o 'mundo adulto', você constrói sua trajetória. Aprendi muito na minha primeira graduação em Enfermagem, e obtive capacitação para trilhar e aproveitar do melhor modo possível o âmbito acadêmico na área de educação. Com isso, consigo usufruir sem tanto sofrimento, só mesmo administrando e me adequando as diferenças existentes ou exigências requeridas. A primeira graduação (bacharelado) não foi fácil, primeiro pelas dificuldades da primeira vez e incertezas quanto ao curso e etc etc etc, dessa vez a questão central, não é o curso em si, mas as relações interpessoais, o modo de ver o mundo e de pensar, questões culturais (baiana no sul do país), etc. Mas a vida em si é um desafio! 

Sigo meu caminho e a fé é parceira de todas as horas, confiando em Deus que tem me abençoado e me protegido sempre, e que sou grata de todo coração.

Enfim, despejei um pouco da frustração do dia.


quarta-feira, 14 de março de 2018

Cultura acessível em Curitiba - Literatura




Para quem gosta de leitura

A grana está curta e você quer fazer uma programação barata ou gratuita em Curitiba?

Entre no site da Fundação Cultural de Curitiba e acompanhe a programação!

Neste post apenas colocarei opções de atividades literárias.

Fundação Cultural de Curitiba - Literatura

[Casa Kozák] POSSO LER PRA VOCÊ - Declamação de poesia, contação de histórias.
Ingresso: gratuito
Data(s): 01/03/2018 a 06/12/2018 - 5ª feira
Horário(s): 15h

[Casa da Leitura Paulo Leminski] CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS - Narrativas de aventura da Literatura Infantil. Com Débora Rodrigues.
Ingresso: gratuito
Data(s): 14/03/2018 a 28/03/2018 - 4ª feira
Horário(s): 15h
A programação integra o ‘Março Lilás’, promovido pela Prefeitura de Curitiba e Fundação Cultural :

15 DE MARÇO (QUI) -  HILDA HILST: ANTES DE SER MULHER SOU INTEIRA POETA
Roda de Leitura com poesias de uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século 20.
Com Alexander Brasil e Tatiane Phauloz
Classificação: 14 anos
Horário: 15h
Local: Casa da Leitura Hilda Hilst
Ingresso: Gratuito

22 DE MARÇO (QUI) - PLURAL: MULHER(ES)
Roda de Leitura com os contos "Vó, a senhora é lésbica?" de Natalia Borges Polesso, e "Presépio" de Carlos Drummond de Andrade. Ambos evocam questões acerca do feminino e seus desdobramentos na contemporaneidade.
Com Alexander Brasil
Classificação: 16 anos
Horário: 15h
Local: Casa da Leitura Hilda Hilst
Ingresso: Gratuito
CURSOS E OFICINAS 


A ARTE DE LER E CONTAR HISTÓRIAS [Cajuru]

Data(s): 01/03/2018 a 15/12/2018 - 4ª feira
Horário(s): 9h ~ 11h
Local: Av. Prefeito Maurício Fruet, 2150 , esquina com a Rua Professor Nivaldo Braga - Cajuru
Inscrição: Presencial
Valor: R$55,00 (mensalidade)
Classificação: 18 anos


[Casa da Leitura Manoel Carlos Karam]: LEITURA: CLAREIRA PARA DIAS QUE NÃO PARAM

Laboratório de Leitura onde textos de literatura, filmes, músicas e reproduções de obras de artes plásticas, serão objeto de apreciação e análise com vistas a contribuir para a formação dos participantes enquanto leitores. Por outra via, textos teóricos sobre leitura de textos de literatura e de outras obras de arte conduzirão a pensamentos sobre o papel da leitura na formação de subjetividades, sobre as contribuições das artes para a vida em sociedade, sobre as artes e a leitura nas escolas (professor mediador e aluno leitor), sobre o papel do mediador, entre outros.
Informações: 3321-3317

No ato da inscrição, favor informar: nome completo, idade e profissão.
Prazo de inscrições: de 14/02 a 02/03 (VAGAS LIMITADAS)
Data(s): 06/03/2018 a 10/07/2018 - 3ª feira
Horário(s): 14h às 17h
Local: Rua Batista Ganz, 453, Parque Barigui - Santo Inácio
Inscrição: coordenacaodeliteratura@fcc.curitiba.pr.gov.br
Valor: Doação de 1 livro de literatura (novo ou em bom estado)
Classificação: 18 anos
Professor: Mauro Tietz


[Solar dos Guimarães] : OFICINA DE CRIAÇÃO LITERÁRIA: PENSANDO NARRATIVAS

Escrever é um ato solitário, mas quem de fato, escreve sozinho? Quando pensamos em uma história, estamos acompanhados pelos livros que lemos, pelas conversas que escutamos e pelas experiências que nos permeiam. Porém, de tudo o que sei e tudo o que quero dizer, o que devo escolher? A proposta da Oficina de Criação Literária “Pensando Narrativas” é mostrar os possíveis caminhos da narração. Nos 16 encontros da oficina, os participantes serão convidados a refletir sobre o ato da criação literária – estruturas narrativas, elaboração de personagens, teoria do discurso, etc – através de leituras e exercícios de escrita criativa. Durante todo o curso, eles também terão a oportunidade de experimentar diversas formas textuais para que, ao final, sintam-se mais seguros e aptos a contar suas próprias histórias. Com Mylle Silva, escritora, roteirista e artesã. Graduou-se em Comunicação Social pela PUC-PR e dedica-se à escrita desde que se conhece por gente. Publicou o livro de contos “A Sala de Banho” (2014) e é roteirista das histórias em quadrinhos “A Samurai” (2015), “A Samurai: Yorimichi” (2016) e “A Samurai: Primeira Batalha” (2017 – em produção). Compartilha seu amor pela escrita em cursos e através do site Oficina de Escrita.
Informações: 3321-3317

No ato da inscrição, favor informar: nome completo, idade e profissão.
Prazo de inscrições: de 14/02 a 02/03 (VAGAS LIMITADAS)
Data(s): 06/03/2018 a 06/06/2018 - 3ª feira
Horário(s): 14h às 16h
Local: Rua Mateus Leme, 66 - Centro
Inscrição: coordenacaodeliteratura@fcc.curitiba.pr.gov.br
Valor: 4x de R$ 55,00 (o pagamento deverá ser realizado diretamente ao ministrante)
Classificação: 16 anos
Professor: Mylle Silva

Partida de Stephen Hawking (14.03.2018)


Diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) aos 21, Stephen Hawking não se abateu quando médicos estimaram que ele teria pouco tempo de vida (Matéria G1). Para quem não lembra sobre a ELA em específico, deve lembrar do "desafio do balde de gelo", em que muitos famosos gravaram vídeos, campanha essa iniciada nos EUA (jogar um balde de água gelada na cabeça ou doar para ALS Association) e que posteriormente virou febre entre famosos e gente comum.

 Uma carreira prolífica, com descobertas que geraram imensos debates na física teórica e na astronomia. (G1)

"O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, é a ilusão do conhecimento."
Considero-o um exemplo de persistência e dedicação, pois muitos desistiriam frente a um problema como a ELA, que é uma doença neurodegenerativa 'incapacitante' por causar grande limitação proveniente da fraqueza muscular progressiva, é irreversível e incurável. Bem, estar debilitado não foi razão para esse físico britânico parar sua vida ou carreira. 


O danado, para mim é exemplo de inquietude, brilhantismo e invejável determinação.

Seu campo de investigação científica é instigante, porém sua trajetória de vida é o que mais me chama atenção. Por tão pouco abrimos mão de sonhos ou desejos ao primeiro sinal de dificuldade, mas olhando sua vida sinto-me motivada e consigo claramente ver que, quem nos causa limitações não são as doenças que somos acometidos ou problemas que surgem na nossa trajetória, somos nós que nos limitamos e nos incapacitamos. 

Para saber um pouco mais, em 2014 foi a estreia do filme, 'A teoria de tudo', cujo roteiro foi baseado no livro de mesmo nome escrito por Jane, mulher do físico entre 1965 e 1995. Dirigido por James Marsh, o longa ganhou dois prêmios no Globo de Ouro – melhor ator de drama, para a atuação de Eddie Redmayne, e melhor trilha sonora – e recebeu cinco indicações ao Oscar: melhor filme, ator, atriz, roteiro adaptado e trilha sonora original.(informações G1).


Veja sua trajetória no infográfico abaixo:

Stephen Hawking: Astrofísico britânico morreu aos 76 anos.

Sociologia da Educação - Indicação de texto/vídeo



Vídeo - Leitura (resumida) do texto "A contribuição da Sociologia da Educação para a compreensão da educação escolar",  de  Marília Freitas de Campos Tozoni-Reis.

É importante a leitura do texto na íntegra e se possível fichamento para uso posterior.


Vídeo: Apoio TDA/H


Se você tem TDA/H ou conhece alguém com esse diagnóstico, certamente vai ter uma identificação com uma ou algumas dessas histórias.


O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade não pode ser ignorado!



quarta-feira, 7 de março de 2018

Dicas: Como usar 'ONDE' e 'AONDE'

Uma forma fácil de aprender a usar esses termos.

Uma breve historinha...



O professor ao chegar à escola, encontra alguns estudantes no corredor e os cumprimenta. Segue para sala e inicia sua aula. Porém, minutos depois, eis que entra na sala uma das estudantes que ele havia cumprimentado ao passar. 

Então, ele questiona: 

_ Onde/Aonde você estava? 
_  Fui ao banheiro, urgência de última hora. - responde a garota encabulada.

Minutos depois...

A garota levanta e segue rapidamente em direção à porta da sala. E o professor questiona:

_ Onde/Aonde você vai?
_ Desculpa, professor, a natureza chama! - diz ruborizada.



Para as duas questões em destaque:



QUAL ADVÉRBIO USAR?

_ Onde/Aonde você estava?  -> Ele quer saber em que lugar ela estava.

_ Onde/Aonde você vai? -> Ele quer saber para onde ela vai.


ONDE - Equivale a 'lugar em que'/'em que lugar'

A pessoa mora em algum lugar - em qual lugar?

Ex 1.: - Onde você mora? 
           - Eu moro em Curitiba.

Ex 2.: - Onde você deixou sua caneta?
           - Não sei onde deixei a minha caneta. (eu na vida)

AONDE - (a/onde): Entenda esse 'a' - como 'para'. Ou seja, aonde equivale a 'para/onde'

Quem vai, vai a algum lugar. Para onde?

Ex 1.: Aonde (para onde) você vai?
Ex 2.: Aonde (para onde) você vai com tanta pressa?


 “Não olhe aonde você caiu, mas onde você escorregou.” (Provérbio) 
- Não olhe aonde/ para onde você caiu, mas para o lugar em que você escorregou

Muita gente lembra da música "Onde você mora?" interpretada por Cidade Negra, composta por Marisa Monte e Nando Reis. Essa música tomada de licença poética, usa "aonde" quando o correto seria "onde". Veja abaixo esse slide que encontrei no Google.


Usando a análise das equivalências aonde (para onde/lugar a que) e onde ( lugar em que). A aplicação correta:

Onde você mora? 

... onde (em que lugar) você mora?
Onde (em que lugar) você foi morar?
Onde (em que lugar) foi?
Não quero estar de fora, onde (em que lugar) está você?

(...)

Outros exemplos ..

Exercitando o 'ONDE':

* Lar é o lugar em que o amor está!

1. Onde ela deixa a garrafa? [- em que lugar]- Ela deixa a garrafa no chão.

'no' -  em + o (preposição + artigo)

Outros exemplos:

- Ela deixa a garrafa na bolsa. (em + a)
- Ela deixa a garrafa numa sacola. (em + uma)
- Ela deixa a garrafa num suporte. (em + um)

2.  O lugar onde o poeta nasceu. [O poeta nasceu em algum lugar.]
Quem nasce, nasce em algum lugar.

3. Você vai levá-la onde no aniversário de casamento?
- Em um restaurante. (em qual lugar?)

4. Onde ele chegará com toda essa empáfia?
- Em lugar algum ou a lugar nenhum.

5. Gabriel está onde deveria.
- No (em + o) lugar em que.

6. Lara seguiu distraída pela orla onde ocorria uma guerra de pó colorido.
-  No (em + o) lugar em que.

7. O padre entrou na capela onde todos se dirigiram ao chegar.
- No lugar em que todos...

8. A casa onde eu morei é assombrada.
- A casa em que eu morei. (lugar em que).

9. Este é o local onde trabalho.
- Lugar em que.

10. Na hora da apresentação, senti uma enorme ansiedade, onde você fica perdida.
- em que... 

11. Onde dói?



“O bom não é bom onde o ótimo é esperado.” (Thomas Fuller) 


Exercitando o 'AONDE': 

* Para onde quer que eu vá, levo você no olhar.

1. Aonde você vai? 
[ Para onde você vai?]
- Vou para casa.

2. Aonde vais com tanta pressa?
- Para qual lugar.

3. Mel vai aonde eu for.
- Mel vai ( para + onde) eu for.

4. Aonde quer que eu vá, vou te levar.

5. "Eu vou aonde me leva o meu pensamento. Talvez chegue à paz do meu coração."

6. Aonde vocês foram ontem? 


terça-feira, 6 de março de 2018

Divulgação: Curso de Libras na Faculdade São Braz (gratuito/aberto ao público)


Curso de Libras na Faculdade São Braz em Curitiba - GRATUITO!

APRENDA A LINGUAGEM DOS SINAIS



Orientações sobre as Oficinas de Libras na Faculdade São Braz.

Leia atentamente!

Os cursos de libras seguirão o cronograma abaixo.
BÁSICO

Horário: 18:30 - 20:00

15/03 - Apresentação do curso

22/03 - Conceitos básicos sobre a surdez

05/04 - Datilologia

19/04 - Apresentação Pessoal

03/05 - Cumprimentos

17/05 - Diálogos simples

07/06 - Adjetivos

21/06 - Revisão

05/07 - Avaliação



INTERMEDIÁRIO

Horário: 20:30 - 22:00

15/03 - Apresentação do curso

22/03 - Contextos Educacionais

05/04 - Escola bilíngue vs Educação Inclusiva

19/04 - Movimento Surdo

03/05 – Identidade Surda

17/05 – Identidade Surda

07/06 – Papel do TILS

21/06 - Revisão

05/07 - Avaliação



Caso você tenha conhecimento, deverá fazer uma avaliação para nivelamento. Pois há os níveis intermediários e avançados. A instituição preza pela ideia de inclusão social, por esta razão o curso é aberto para todos.

Interessados entrar em contato com Bruna Garcia (Intérprete e instrutora de Libras)

Email: bruna.garcia.souza@gmail.com

 ou entrar em contato com a instituição para informações pelo (41) 3123-9000.


Rua Claudio Chatagnier, nº 112 - Bairro Bacacheri - Cep 82520-590 - Curitiba/Paraná

Dias sem postar... agora de volta!


Dias corridos, mudança realizada... apartamento devolvido, redução de custos e casa com espaço para respirar a vontade!! Ahhh... um alívio poder transitar por alguns m² extras. 😎 

As meninas da casa, super felizes, Maily e Mel! Pet precisa de espaço e aqui elas tem de sobra.

Agora a segunda fase, organização e decoração, etc.

Mas tudo, ok!

Conforme as coisas forem acontecendo por aqui, vou postando sobre ideias de decoração e culinária no Blog Miss @rtebox.

Sigmund Freud - "o grande explorador da alma "

Sigmund Freud (1856-1939)
Judeu, vitoriano, intelectual, workaholic.

Considerado o traidor do 'acordo tácito e hipócrita' de manter escondido o lado obscuro humano.

Depois de assistir esse vídeo ontem na aula, acredito ser importante compartilhar como meio de difundir informações sobre este intelectual, que tanto com a Psicologia. Ele é denominado como o pai da Psicanálise.

A psicanálise é usada como referência a uma teoria. É um método investigativo e uma prática profissional.

Na educação, sua contribuição foi quanto à subjetividade/fatores emocionais e afetivos.


Leia abaixo a entrevista com Freud



Sensacional a entrevista abaixo sobre Freud