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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Sobre o filme 'Como estrelas na terra' (dislexia)


O que é a dislexia?
"A Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas." 
(Definição adotada pela IDA – International Dyslexia Association, em 2002 e pelo National Institute of Child Health and Human Development – NICHD).
 Segundo o site ABD, na pré-escola é possível perceber os seguintes sinais:
  • Dispersão;
  • Fraco desenvolvimento da atenção;
  • Atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem
  • Dificuldade de aprender rimas e canções;
  • Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
  • Dificuldade com quebra-cabeças;
  • Falta de interesse por livros impressos.
E na idade escolar:
  • Dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita;
  • Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
  • Desatenção e dispersão;
  • Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
  • Dificuldade na coordenação motora fina (letras, desenhos, pinturas etc.) e/ou grossa (ginástica, dança etc.);
  • Desorganização geral, constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e perda de seus pertences;
  • Confusão para nomear entre esquerda e direita;
  • Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas etc.;
  • Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas;

Um exemplo real
Portal da dislexia
Quando não é dada importância ao problema, aumenta a vulnerabilidade do indivíduo. Muitas vezes a dislexia é ignorada, pois é mais fácil rotular a criança. No filme, este tipo de postura é bem retratada pelas reações da família, colegas, professores e da comunidade.



Nesse mundo nosso, há necessidade de heróis... atitudes humanas, são dadas como heroísmo. Se nos prestássemos a olhar além da superfície, teríamos condições de detectar diferenças ou discrepâncias, sem praticar tanto a infeliz mania de rotular. O professor nessas horas ganha uma tarefa de extrema importância, que pode ter um peso de salvar ou condenar um aluno.

O professor deve ter lealdade com a profissão, que vai muito além de passar conteúdo e cobrar feed back. Não somente um olhar atento aos alunos, mas um compromisso com a missão de educar e valorização do estudante como protagonista no processo ensino-aprendizagem.  É preciso estudar, pesquisar transtornos, síndromes e disfunções, que muitas vezes são melhor vistas na escola. O mínimo que se possa 'desconfiar' de algo que destoa, pode ser o caminho para amenizar o sofrimento de um aluno e encurtar a trilha que o leve para maior desenvolvimento de suas capacidades, habilidades e potencialidades. 

Famosos com dislexia:


Nesse momento do filme, o professor explica às crianças o que é dislexia, citando exemplos famosos.


Assista na íntegra:

Como estrelas na terra






sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Síndrome de Asperger (o Autismo na sua forma mais leve)


Síndrome de Asperger

Eles não suportam barulho, tem dificuldades afetivas, são literais, mas são extremamente inteligentes!

Exemplos de famosos:

Einstein

Messi
Satoshi Tajiri - Pokemon

Estudando síndromes e transtornos que podemos encontrar no campo da Pedagogia, encontrei um vídeo sobre a temática com participação de mães de crianças com a síndrome de Asperger, contando suas trajetórias até o diagnóstico, características individuais de seus filhos, além das participação de uma profissional da área de saúde, explicando sobre questões referentes ao tema e tirando dúvidas.


Vídeo do programa Papo de Mãe sobre Asperger
Programa apresentado por Mariana Kotscho e Roberta Manreza na TV Brasil.



Um pedacinho (legendado) do filme Mary e Max, comentado por umas das mães no final do vídeo.


Sinopse: 

Mary Daisy Dinkle (Toni Collette) é uma menina solitária de oito anos, que vive em Melbourne, na Austrália. Max Jerry Horovitz (Philip Seymour Hoffman) tem 44 anos e vive em Nova York. Obeso e também solitário, ele tem Síndrome de Asperger. Mesmo com tamanha distância e a diferença de idade existente entre eles, Mary e Max desenvolvem uma forte amizade, que transcorre de acordo com os altos e baixos da vida. 

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Diferentes configurações no ensino da língua portuguesa


     


  As diferentes configurações no ensino da língua dependem da concepção de linguagem. É imprescindível que o professor conheça as diferenças entre os tipos de concepções de linguagem, para que esteja ciente de sua prática e de qual tipo de aluno deseja formar.

       Historicamente, quando apenas a elite frequentava escolas, praticava-se apenas o ensino da norma culta, dentro de um conceito tradicionalista, com tendência a limitação e de caráter excludente. De acordo com Soares (1986), o ensino era baseado no reconhecimento da língua considerada como legítima, aquela que segue as regras da norma culta. Em vista disso, nas concepções tradicionalistas, a linguagem tem significado limitado, denotando ou expressão de pensamento ou instrumento de comunicação. Posteriormente, com a democratização da escola, decorrente do acesso da burguesia às instituições de ensino, houve a inserção das variedades linguísticas. Devido à esse prévio conhecimento, houve dificuldades e estranhamentos quanto ao aprendizado da norma padrão ensinada com enfoque na Gramática Normativa.

Como recusa à alienação do tradicionalismo, o professor que elege a prática da concepção interacional da linguagem, acolhe estas variedades linguísticas sem preconceito, respeitando-as sem críticas para não bloquear o aprendizado, pois são úteis à comunicação e interação social, com isso ressalta-se a ideia de que o mundo da cognição e o mundo da vida estão interligados e influenciam-se mutuamente (BAKHTIN, 2002)

A concepção interacionista é utilizada desde o século passado por ser uma forma eficiente de formar um sujeito crítico, pois através da leitura de textos com ênfase em análise de conteúdo, é possível compreender além das entrelinhas e de mera interpretação, e mais, possibilita também o reconhecimento da estrutura dos diversos tipos textuais, comparações de ideias, além de troca de impressões com terceiros.

Prática interacionista:

Deve-se agregar a gramática à linguagem em uso, como modo eficaz de aprendizado global. Partindo dessa ideia, usa-se a leitura como uma atividade interativa de produção de sentido, contemplando conhecimentos de mundo, linguístico e textual. Nessa conformidade, além da compreensão do texto, consolida-se a mobilização de conhecimento com enfoque na interação do autor, do texto e do leitor.

A consolidação do hábito de ler desde a educação infantil, trabalhando sempre com temas diversificados, remete a formação tanto de bons leitores quanto de bons escritores. Pois o estímulo a leitura em consonância com a prática interacionista favorece a evolução na forma da escrita proporcionando o desenvolvimento de um estilo próprio e incorporação de novo vocabulário. Nesta visão, na prática do professor das séries iniciais, deve-se manter uma rotina de exploração de textos com função social e gêneros diversificados, permitindo a ampliação da competência comunicativa sem priorizar gostos pessoais. Sobretudo, privilegiar o uso de textos diversos através de leitura e análise exaustiva de ideias em vários aspectos tais como conteúdo, estrutura e linguagem, e também produção de texto, interpretação e exploração da gramática.

Outro importante propósito da concepção interacionista é o de conduzir o aluno ao amadurecimento do discurso próprio seja oral ou escrito, ressaltando a importância da linguagem de qualidade, pois ao expressar-se é preciso ter em mente o interlocutor, tornando-o capaz de construir textos ou diálogos com objetividade e clareza de ideias, simplicidade e didática.

Segundo Gonçalves (2014), o ato interlocutivo não deve se isolar das atividades cotidianas, visto que a linguagem não está dissociada de nossas ações e, portanto, aprender uma língua significa participar de situações concretas de comunicação. Sendo assim, é fato que não existe linguagem dissociada do ser humano, pois esta existe para ele e por ele, é o que o diferencia.

Para Bakhtin (2002) é implícita a necessidade de uma reorientação em termos de ensino de língua, com finalidade em capacitar o aluno nas práticas de oralidade, de leitura e de escrita. Assim, este método interacional, busca contextualizar o ensino de Língua dentro de um espaço histórico cultural conforme as experiências e realidades cotidianas.

Portanto, o professor que opta pela concepção de linguagem interacionista deve atuar como mediador no processo ensino-aprendizagem, todavia considerar que a escola é um espaço privilegiado de aprendizagem associado ao contexto sócio-histórico-cultural e à subjetividade dos alunos. De modo que, por meio de desafios no cotidiano deve-se promover a formação de cidadãos críticos e dotados de autonomia.


REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. [VOLOSHINOV, V. N.]. Marxismo e filosofia da linguagem. 11. ed. São Paulo: Hucitec, 2002 [1929].

GONÇALVES, A. V. O fazer significar por escrito. Selisigno – IV Seminário de Estudos sobre Linguagem e Significação, v. único, p. 01-10, 2004.

SOARES, M. Linguagem e Escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1986


quinta-feira, 15 de março de 2018

Um desabafo pessoal sobre discentes/docentes de pedagogia

* Peço, de antemão, desculpas  por algumas repetições de termos/ideias e afins...o intuito desta postagem foi despejar mesmo certas frustrações. Sem contar o horário em que foi construído, o cansaço mental e físico não ajudaram também. Porém, acredito que consegui ser clara quanto à mensagem que quis passar.


Sempre ouvi dizer que, Pedagogia é um curso para quem não tem muita perspectiva, porque é fácil de entrar e barato... curso de povão! 

Quem é o público que opta por esse curso? 

Em grande maioria, mulheres! No mais.. dizem que pessoas que gostam de 'ensinar' e tem vocação (ou não); pessoas que gostam de crianças (???); quem acredita que assim terá uma vida mais leve (???); ou pela garantia de que dificilmente vai ficar desempregado; quem planeja fazer um concurso ou abrir uma 'escola'. Ou talvez porque, como eu, tenha uma motivação pessoal em mudar alguma coisa nessa dinâmica (estudante x educador), o que pode parecer utópico.

Mas qual sua motivação?? Já pensou quanto à essa questão?? 

Fazer um curso acadêmico apenas para obtenção de um certificado, é até atitude corriqueira nesse mundinho tosco que vivemos. 

PEDAGOGIA

 "Ciência que tem, como objeto de estudo, a educação, o processo de ensino e a aprendizagem. 
O sujeito é o ser humano, enquanto educando." (Wikipedia)

Que tipo de professor você quer ser? Ou que tipo de professor você é??

Se você lida com seres humanos, é preciso trabalhar primeiramente consigo sobre visão de mundo, como você se enxerga e como enxerga os outros. Permitir-se ampliar a visão e enxergar além dos limites impostos por si ou pela sua própria subjetividade, ciente que ninguém é igual, cada ser humano é único. 


Pessoas trazem entranhadas ideias pré-concebidos, os puros preconceitos que coroam como verdades absolutas e não conseguem desapegar ou nem tentam... 

Trabalhar com pedagogia é lançar-se num universo de diversidades de todos os tipos. Esteja consciente que é preciso trabalhar a mente para aceitar o que é diferente, não apenas fazer de conta que aceita, Pode ser que haja um tipo de "diversidade" no seu contexto de vida (parente com algum tipo de N.E., colega de trabalho, etc), mas será que seu olhar para essa pessoa é despido de preconceito? Não é porque existe uma deficiência que aquela pessoa é uma coitada, veja além da superfície.

Precisamos internalizar que o mundo é composto de nuances e que a homogeneidade é algo que não tem domínio absoluto, pois as diferenças de gênero, diferenças estéticas, culturais, sociais, etc...estão ai! Há diferenças explícitas, visíveis... e aquelas que não estão na superfície?

E já que há tantas diferenças, como mediadores do processo de ensino-aprendizagem temos que acolher. Contudo, acolher não é só acomodar um indivíduo com síndrome de down ou uma paralisia cerebral ou qualquer N.E. na sala de aula e declarar que está praticando a inclusão. Ou mesmo um aceitar sob o mesmo teto da instituição, alunos negros, gays e hiperativos. Daí, dizer que tudo bem quanto à permanência deles... para num determinado momento, citá-los como 'os pretinhos', 'os viados' e 'os capetas'... é vergonhoso para quem assume o papel de mediador/educador e se comporta desse modo. Usar termos pejorativos, apenas fere, desqualifica. Coloque-se no lugar das pessoas sempre! E se um desses fosse seu filho? É desse modo que quer que as pessoas o tratem?

Incluir é aceitar a diferença buscando possibilidades de extrair o melhor dessas pessoas, detectar seus pontos fortes, inseri-las no processo de aprendizagem explorando suas possibilidades, sempre respeitando suas limitações e exaltando as potencialidades com enfoque em fluir de melhor modo possível a obtenção de conhecimento, promovendo também a troca do mesmo.  

Deve-se ter plena consciência de que não se pode sustentar termos pejorativos para denominar problemas de outros, pois não importa quais limitações possam existir, aparentes ou não, ninguém tem o direito de descaracterizar quem quer que seja. Pois assim, como existem os problemas ou necessidades (cognitivo, comportamental, físico, etc) do sujeito que, de algum modo promovam alguma limitação, há também características e habilidades que o diferenciam e que devem sim, ser valorizadas.

Deve-se ter consciência do prazer e do peso da responsabilidade de assumir o papel do educador. Acredito que muitos esquecem que suas ações causarão impacto direto na vida de um indivíduo, no seu contexto de vida (família, acadêmico.. ). 

Há professores que me alegro em rememorar e outros que não faço questão de lembrar, porque marcaram tão negativamente na minha vida e não merecem nem mesmo o meu desprezo.  

Eu não quero ser um simples professor que entra na sala, enche linguiça e vai embora, em prol de um salário e alguns poucos benefícios. Meu intento é fazer a diferença, ser humana, estimular as melhores qualidades que meus educandos possam ter, promover a valorização do saber. 

Não gosto do termo 'alunos', que significa 'sem luz', termo utilizado conforme contexto histórico, onde o aprendiz era apenas seguidor e não tinha luz própria. Eu enxergo potencial, até mesmo no solo mais árido! 

E se aqueles que se propõe a seguir no campo da educação persistirem na secura do ensino, sem valorizar as questões humanas, que tipo de pessoas ajudarão a formar?? 

Que tenhamos bom senso e consciência do nosso papel social como educadores, a fim de estimular a criticidade e a reflexão, a formação de indivíduos pensantes e questionadores que não se detém a seguir fórmulas pré-fabricadas e limitantes ... mas que pensem 'fora da casinha'. 


ACRESCENTANDO MAIS UMA INQUIETAÇÃO (...)

Sinto-me inquieta em buscar mais, aprender mais... porém, me aborrece ver pessoas que parecem não demonstrar compromisso com o que se propõe enquanto mestre/doutor no campo de educação. Muitos discentes por ignorância (desconhecimento total do propósito de certas matérias) desconsideram que teorias de algumas disciplinas servirão tanto na construção dos trabalhos de rotina acadêmica quanto no TCC/Monografia e não 'sugam' do docente acreditando que aquilo é chato, apenas empurram com a barriga e fogem de delongas. No campo acadêmico é preciso engolir até o que parece chato, mas que tem ou pode ter valor crucial. Creio que a obrigação do docente, enquanto mediador no âmbito acadêmico, é também, alertar quanto às questões chaves da construção teórico-prática do conhecimento, assim como os canais que facilitam o trânsito nesse processo. Percebo que as pessoas estão perdidas e não conseguem obter autonomia para explorar esse universo, ficam desesperadas em ter o professor como bengala e efetivam a dependência acadêmica. E em dadas situações, falta ao professor didática, tal como organização e planejamento, e acima de tudo, incentivo à autonomia. Segue aquela receita de bolo fajuta, "o prof mandou assim, só pode assim"... Gente do céu... tem prof que só quer matar o tempo naquela aulinha e ir para casa, ... que já está com o currículo que desejou, enquanto os discentes 'beatos' estão fadados a não sair do lugar ( se concluir a licenciatura, blz, talvez uma pós e olhe lá!). Muitas vezes, aquela matéria não é a 'praia' do professor e o discente compra o pacote básico acreditando que adquiriu um Premium. Não culpo o docente, pois a ideia é que ao adentrar o mundo acadêmico, busque-se autonomia, que o discente construa seu próprio caminho, infelizmente algumas pessoas querem apenas 'bolacha quebrada' (*) e brincar de siga o mestre, porque não querem ter o trabalho de pesquisar e aprofundar conhecimentos, alegando a velha desculpa da falta de tempo ou por mera preguiça ... bem, há outras razões (...). Pois é, vida acadêmica não é como no ensino médio, algumas instituições podem até exercer o papel de facilitadoras, mas aqui é o 'mundo adulto', você constrói sua trajetória. Aprendi muito na minha primeira graduação em Enfermagem, e obtive capacitação para trilhar e aproveitar do melhor modo possível o âmbito acadêmico na área de educação. Com isso, consigo usufruir sem tanto sofrimento, só mesmo administrando e me adequando as diferenças existentes ou exigências requeridas. A primeira graduação (bacharelado) não foi fácil, primeiro pelas dificuldades da primeira vez e incertezas quanto ao curso e etc etc etc, dessa vez a questão central, não é o curso em si, mas as relações interpessoais, o modo de ver o mundo e de pensar, questões culturais (baiana no sul do país), etc. Mas a vida em si é um desafio! 

Sigo meu caminho e a fé é parceira de todas as horas, confiando em Deus que tem me abençoado e me protegido sempre, e que sou grata de todo coração.

Enfim, despejei um pouco da frustração do dia.


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Reflexão: Ética x Moral




O que é ética?


O filósofo Adolfo Sánchez Vázquez conceitua Ética como a “ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. É uma ciência, pois tem objeto próprio, leis próprias e método próprio. O objeto da Ética é a moral”.

Ethos é uma palavra de origem grega, significa "caráter moral/modo de ser/índole". 

Ou seja, ética é caráter moral, reflexão. No âmbito da sociologia e antropologia, o ethos são os costumes e os traços comportamentais que distinguem um povo. É o julgamento de uma conduta, ação, humana, com base em princípios morais de um determinado grupo ou sociedade. Aqui, reflete-se sobre as ações humanas em relação à vida de cada um e à vida em comunidade.

A ética é um ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas públicos de regras, seus fundamentos e suas características. É a parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social.

A Ética teria surgido com Sócrates, pois se exigiu maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência.

Através da Ética, decide-se sobre três questões da vida: * QUERO * DEVO * POSSO 

Pois há coisas que:

QUERO, MAS NÃO DEVO

DEVO, MAS NÃO POSSO

POSSO, MAS NÃO QUERO 

Quem tem princípio ético, por exemplo, não pega o que não lhe pertence, pois isso é roubar. Seu comportamento moral lhe permitirá roubar ou não. Porque sabemos que roubar não é ético, mas os valores morais do individuo lhe guiará as decisões.

Os princípios são universais e inabaláveis. Enquanto, os valores são pessoais, subjetivos e, portanto, contestáveis.

Todo profissional tem um código ético a seguir, que lhe conduz pelo caminho certo. São regras de conduta pré-estabelecidas para que sigam os preceitos corretos, do bem maior. Estas práticas são normas que visam o bem-estar integral da sociedade, assegurando sistematização e qualidade dos procedimentos de seus profissionais dentro e fora das instituições e respaldo aos profissionais no exercício da profissão..


O que é moral?

Moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes, ação. É um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano.

Os valores morais variam ao longo do tempo e moral é prática.

Moral pode ser definida como todo o sistema público de regras próprio de diferentes grupos sociais, que abrange normas e valores que são aceitos e praticados, como certos e errados. A moral impõe limites às condutas humanas, de modo que define o que posso ou não fazer, até onde vão meus direitos, quais os meios que posso utilizar para conquistar meus objetivos, se isso é certo ou errado.



terça-feira, 10 de outubro de 2017

Pedagogia da Autonomia - Paulo Freire (Capítulo 1)

O livro Pedagogia da Autonomia discute um conjunto de saberes necessários aos empenhados em construir uma relação educativa transformadora, intra e extra muros escolares. Nesta postagem, pontuei passagens importantes do capítulo 1, através de levantamento de ideias como auxílio em meus estudos com referência em Paulo Freire.
"Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém. Por outro lado, ninguém amadurece de repente, aos vinte e cinco anos. A gente vai amadurecendo todo dia, ou não. A autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser. 
(Paulo Freire)
ÉTICA - RESPEITO À DIGNIDADE - ESTÍMULO À AUTONOMIA DO EDUCANDO

A leitura nos impulsiona a questionar a prática pedagógica autoritária


O EDUCANDO PRECISA SER PROTAGONISTA!

Educandos são sujeitos sócio-histórico-culturais!

Enfoque do livro Pedagogia da Autonomia (1996) - Uma postura flexível e amorosa facilitam a relação educador x educando, a fim de permitir um ambiente favorável à produção de conhecimento, é imprescindível ter coerência nas ações. Ressaltando que o medo apenas domestica ou doutrina, mas a relação de respeito amplia espaço para a troca e o compartilhamento de conhecimento e saberes.

ALERTAS
  • Necessidade de assumirmos uma postura vigilante contra todas as práticas de desumanização por intermédio da auto-reflexão crítica;
  • Cuidado para a força de seu discurso ideológico e para as inversões que pode operar no pensamento e na prática pedagógica ao estimular o individualismo e a competitividade;
  • A solidariedade enquanto compromisso histórico de homens e mulheres, como uma das formas de luta capazes de promover e instaurar a “ética universal do ser humano";
Esse livro leva a reflexão da formação docente, assim é imprescindível haver um exercício permanente de troca de saberes. Todos trazemos uma bagagem de conhecimento em amplo aspecto, que deve ser valorizado e respeitado. Alunos não podem ser apenas expectadores, devem ser ativos, críticos e questionadores. O docente deve ter uma postura vigilante, pois somos seres condicionados e não determinados, e compreender que educação não é apenas objeto ou bem de consumo.



Será que os educadores estão incentivando a prática de autonomia ou apenas estamos reproduzindo um velho modelo de adestramento, ignorando os conhecimentos prévios dos sujeitos? 

Responsabilidade ética no exercício da prática docente

Deve-se pensar e analisar qual a sua concepção pedagógica de ensino. Com base no enfoque da formação científica, ética, respeito, coerência de ações, capacidade de viver e de aprender com o diferente, não permitir que a antipatia quanto à determinadas pessoas se sobreponha, portanto são atitudes que requerem humildade e perseverança.

A defesa da ética universal do ser humano pactua com o respeito aos pensamentos distintos, pois cada indivíduo ou grupo tem suas ideias, ideais e conceitos. Todavia, não significa que deve desmerecer o de outros. Há um meio termo para as diversas situações, usar a ética e a diplomacia é crucial, pensando na ética como algo absolutamente indispensável à convivência humana.  

Ser humano é um objeto inacabado, passível de mudanças no decorrer do tempo, incorpora novos elementos em sua análise, assim revê suas concepções e pensamentos. 
O pensamento muda, transforma sob novos ângulos, ou seja, conhecimento é inacabado, incorpora novos elementos. Há muito a ser descoberto e inventado além do que já conhecemos. A humanidade sempre está se reinventando, seja pela cultura, pelas diversas linguagens, pela arte, ciências, religiões, inteligência, sensibilidade.

Se participamos da humanidade com nossas sensibilidade e inteligência relacionamos conhecimento com o mundo, nos humanizamos. Mas se apenas nos adaptamos, perdemos a oportunidade de nos humanizar. 

"É no domínio da decisão, da avaliação, da liberdade, da ruptura, da opção, que se instaura a necessidade da ética e se impõe a responsabilidade."

NÃO HÁ DOCÊNCIA SEM DISCÊNCIA (indicotomizáveis) - Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa.

Paulo Freire reconhece que o conhecimento é algo inacabado. A ação educativa é a prática de compartilhar conhecimento. É fato que teoria e prática andam simultaneamente, e que devem ser conteúdos obrigatórios à organização programática da formação docente. Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.

Docência x Discência - as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. 

Explicação gramatical: Ensinar- verbo transitivo (quem ensina, ensina algo a alguém) - pede objeto direto (algo) e objeto indireto (a alguém)

Ao viver a autenticidade da prática ensino-aprendizagem: Para Paulo Freire, "participamos de uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética, em que a boniteza deve achar-se de mãos dadas com a decência e com a seriedade."

Sobre a “curiosidade epistemológica” - é construída pelo exercício crítico da capacidade de aprender.

Educador democrático - Na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. esse sentido, alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível. Para tal, implicam ou exigem a presença de educadores e de educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes. Nas condições de verdadeira aprendizagem, os educandos vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo. A consciência crítica tem interesse na investigação da trama de relações, e parte do principio de que a cultura, o conhecimento e a historia são produtos humanos e que se transformam permanentemente da ação humana. (conhecimento do mundo x ensina com o mundo). O enfoque não é treinar alunos, decorrente do modelo que apenas adestra.

Ainda é comum nos depararmos com professores que apenas reproduzem o conteúdo didático, sem reflexão, sem criticidade, o que torna a aula um momento enfadonho e nada interessante. Memorizar para uma apresentação ou apenas para responder uma prova não garante o principal, o aprendizado. Não se deve subestimar a inteligência do discente, seja ele criança ou de mais idade. O que instiga a aprendizagem são os desafios propostos, a interação com o o autor-texto e a livre comparação com seu contexto de vida, a conexão com a realidade, e pensar além. Repetições mecânicas e visões literais aprisionam o sujeito, tolhem a liberdade do pensamento e a autonomia.



Projeto Político Pedagógico (PPP): Toda escola tem um planejamento com metas a alcançar, objetivos a atingir, além de sonhos a realizar. A soma destas aspirações e os meios traçados para tornar isso real, é transcrito no PPP. 

É denominado projeto, porque reúne propostas de ação concreta a serem executadas durante certo período de tempo. Político, pois no âmbito escolar, ocorre a formação de cidadãos conscientes, críticos e responsáveis, que serão sujeitos ativos individual ou coletivamente na sociedade provocando mudanças positivas ou negativas. Pedagógico, por definir e organizar atividades ou projetos de cunho educativos pertinente ao processo ensino-aprendizagem.

Quando os conteúdos do currículo escolar são selecionados, assim como a escolha do perfil do estabelecimento escolar, tudo é registrado no PPP. É um documento formal que toda escola deve possuir, embora muitos se restringem a apenas a utilizar teoria prontas copiada de outras já existentes, recheada de ideologias vazias, enquanto algumas exceções, respeitam a teoria em registro e executam na prática. É um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazos.

Ao analisar os conteúdos das disciplinas, devemos ter em mente as seguintes questões (Learncafe)

1. O que a escola está ensinando?
2. Por que está ensinando tal conteúdo?
3. Qual a finalidade de ensinar isto?
4. Qual objetivo de aprende este conteúdo?
5. Qual sentido  de ensinar este assunto e não aquele outro?
6. Se há tantos conhecimentos no mundo e nem tudo cabe no currículo, quais critérios para selecionar os assuntos abordados?
7.  Quais valores incorporados nos livros didáticos?
8.  Há que os alunos são incentivados a fazer com os conhecimentos escolares? Ou são incentivados a não fazer nada?

Todo PPP  de qualquer escola é permeado por uma visão de mundo, e porquanto, por uma escolha política que privilegia um determinado conjunto de saberes, que necessariamente expressa um determinado conjunto de crenças e valores. Na escola democrática, os gestores, professores, alunos e suas famílias participam ativamente da redação e da revisão do PPP.

O que é preciso ter em mente é:  Que tipo de formação queremos para os nossos filhos?
A comunidade escolar é quem decide, porém quando a gestão da escola é autoritária, esse documento é regido por 'especialistas', sob discurso de neutralidade técnica, impondo seus próprios valores (a favor de alguns e contra outros).

"Neutralidade no ensino" - é questionável! Geralmente, quem faz uso desse termo, tenta ocultar posições ideológicas. Sabemos que toda educação é permeada de valores, e a neutralidade se faz a favor de uma escolha política.

Toda visão de mundo,parte de um ponto de vista

Como lidar com os condicionamentos ideológicos em sala de aula?
O rigor ético do educador deve condenar o cinismo, preconceitos, reproduções de ideias e opiniões de terceiros sem qualquer comprovação, acusações sem prova de que outro tenha expressado ideias e falas, imposição de falso testemunho para induzir a crença de outros numa falsa argumentação.
Esse tipo de situação é comum quando se trata de assuntos polêmicos, tais como discussões sobre religião, política, opção sexual, mitos, etc

A ética difere pureza e puritanismo, nem confunde respeito aos valores fundamentais da humanidade com moralismo.

Para Paulo Freire, moralismo é uma perversão da ética. E a única maneira de defender a ética na sala de aula, é por intermédio do exemplo. 

E como lidar com as divergências ideológicas na escola?
Paulo Freire responde que na maneira como lidamos com os conteúdos que ensinamos, no modo como citamos autores de cuja obra discordamos ou com cuja obra concordamos. Não podemos basear nossa crítica a um autor na leitura feita por cima de uma ou outra de suas obras. Pior ainda, tendo lido apenas a crítica de quem só leu a contracapa de um de seus livros. Posso não aceitar a concepção pedagógica deste ou daquela autora e devo inclusive expor aos alunos as razões por que me oponho a ela mas, o que não posso, na minha crítica, é mentir. É dizer inverdades em torno deles. O preparo científico do professor ou da professora deve coincidir com sua retidão ética. 

É importante que os educandos tenham acesso às várias interpretações dos fatos, nas mais diversas disciplinas, para que tenham condições de formular as suas próprias ideias. Conhecimentos não são petrificados. Ninguém sabe tudo. Os livros não trazem tudo. Não chegamos no ponto final do conhecimento. Nenhum saber deve ser absolutizado. Conhecimentos são pontos de partida. E uma boa formação se revela na capacidade de os alunos relacionarem, interpretarem e transformarem esses conhecimentos e aplicá-los em suas vidas. E para isso é preciso conhecer as divergências e ter consciência das contradições presentes em todo saber. Por isso é fundamental que os alunos percebam o respeito e a lealdade com que um professor analisa e critica as ideias e as perspectivas do outro.

Paulo Freire observou que toda e qualquer educação está permeada de valores, o discurso de neutralidade oculta uma escolha política a favor da permanência, sendo este um empenho deliberado para manter um determinado sistema de conhecimento, e consequentemente um determinado sistema social. Ressaltando que, muitas vezes, é uma forma de manter o sistema excludente que não abarca as diversidades e a universalidade garantida constitucionalmente. O PPP precisa ser flexível, aberto e acessível a todos.

Ensinar exige pesquisa - não há ensino sem pesquisa ou vice-versa

"Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade."

Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa.

Não há neutralidade na educação. O fato é que todo ensino está necessariamente carregado de ideologia, às vezes de forma explícita, mas na maioria das vezes de forma oculta.

Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos

A escola precisa compreender os valores dos sujeitos, assim como de classes populares. São saberes construídos nas práticas comunitárias, contextualizar saberes e vivências, assim como aproveitar experiências distintas do meio em que vivem os educandos, correlacionar os conteúdos das disciplinas curriculares com a realidade social de modo a estimular a criticidade e o papel social dos sujeitos, discutindo implicações políticas e ideológicas.

Ensinar exige criticidade

Manter a curiosidade, porém exercer a criticidade, evitando o excesso de racionalidade. Sendo esta curiosidade ingênua e desarmada, referente ao senso comum. Mas a curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta verbalizada ou não, como procura de esclarecimento, como sinal de atenção que sugere alerta faz parte integrante do fenômeno vital. Portanto, não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e nos excita.

Ensinar exige estética e ética

Mulheres e homens são seres histórico-sociais! Nos tornamos capazes de comparar, de valorar, de intervir, de escolher, de decidir, de romper, por tudo isso, nos fizemos seres éticos. Abster-se da ética é estar em transgressão. Compreende-se que 'transformar a experiência em puro treinamento técnico é amesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter formador.'  Se há respeito a natureza humana, o ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio à formação moral do educando.

Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo
Corporeificação: dar corpo a palavra, fazer o que se fala

Para Freire, “pensar certo tanto implica o respeito ao senso comum no processo de sua necessária superação, quanto o respeito e o estímulo à capacidade criadora do educando." 

O que é pensar certo? "Pensar certo implica a existência de sujeitos que pensam mediados por objeto ou objetos sobre que incide o próprio pensar dos sujeitos." E mais, "a tarefa coerente do educador que pensa certo é, exercendo como ser humano a irrecusável prática de inteligir, desafiar o educando com quem se comunica e a quem comunica, produzir sua compreensão do que vem sendo comunicado. Não há inteligibilidade que não seja comunicação e intercomunicação e que não se funde na dialogicidade. 

O pensar certo por isso é dialógico e não polêmico."

Caminhos para pensar certo:
+ Busca seriamente o caminho da argumentação
+ Discorda do oponente sem nutrir sentimentos negativos pela oposição de pensamento
+ Aceitar a discordância

Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação

"A prática preconceituosa de raça, de classe, de gênero ofende a substantividade do ser humano e nega radicalmente a democracia."

Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática

A prática docente crítica (implicante do pensar certo), envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer. O pensar certo que supera o ingênuo tem que ser produzido pelo próprio aprendiz em comunhão com o professor formador. Na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática, a fim de obter melhora progressiva. 

Quanto mais o sujeito faz sua auto-análise, tem uma maior percepção sobre si e com isso, permite mudanças e quebra de paradigmas. Estar disposto a mudar, ciente de que mudanças provocam  rupturas, a necessidade de tomar decisões e novos compromissos.

Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural

Verbo assumir - verbo transitivo, pode ter como objeto o próprio sujeito que assim se assume.

Uma das tarefas mais importantes da prática educativo-crítica é propiciar as condições em que os educandos em suas relações (entre si e com os educadores), ensaiam a experiência profunda de assumir-se, seja como ser social e histórico e como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva porque é capaz de amar.

O respeito é absolutamente fundamental na prática educativa progressista.



SOLIDARIEDADE - Como princípio das práticas pedagógicas

E MAIS, COLABORAÇÃO, GOSTO PELO RISCO E EXPERIMENTAÇÃO, ÉTICA

EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA!

EDUCAR É HUMANO!



Sinopse do livro: Na Pedagogia da autonomia, de 1996, Paulo Freire nos apresenta uma reflexão sobre a relação entre educadores e educandos e elabora propostas de práticas pedagógicas, orientadas por uma ética universal, que desenvolvem a autonomia, a capacidade crítica e a valorização da cultura e conhecimentos empíricos de uns e outros. Criando os fundamentos para a implementação e consolidação desse diálogo político-pedagógico e sintetizando questões fundamentais para a formação dos educadores e para uma prática educativo-progressiva, Paulo Freire estabelece neste livro novas relações e condições para a tarefa da educação.


REFERENCIA

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa / Paulo Freire. – São Paulo: Paz e Terra, 1996. – (Coleção Leitura)

Curso Learncafe - Pedagogia da Autonomia