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sábado, 17 de março de 2018

Documentário: Pro Dia Nascer Feliz



Sinopse

As angústias e inquietações do adolescente, e, em especial, a maneira como ele se relaciona com um ambiente fundamental em sua formação: a escola. Filmado em três estados brasileiros com classes sociais distintas, Pro dia nascer feliz desenha um diário de observação do adolescente brasileiro. Professores também expõem seu cotidiano profissional, ajudando a pintar um quadro completo das desigualdades e da violência no país a partir da realidade escolar.

Direção: João Jardim.


Pro Dia Nascer Feliz.  Brasil, 2006. 

Este documentário tem como temática central as distinções existentes no sistema educacional brasileiro. Mostra as configurações escolares em diferentes contextos sócio-econômicos e culturais, assim como ponto de vista dos atores sociais que integram a dinâmica educacional (estudante, educador e família). Assim como, evidencia a crítica sobre as diferenças gritantes existentes entre as escolas públicas e privadas, ressaltando o contexto da desigualdade social. Isso é um resumo genérico!!

Esse vídeo tendo como ponto de vista o aluno, seja da rede pública ou privada, mostra o realismo da Educação. Se observarmos bem, há uma esperança nessa história toda... Não é a escola que faz o aluno, porque se assim fosse, Valéria não teria vencido por intermédio da educação!

Prova disso:


Cientes das discrepâncias na realidade do ensino nacional, não podemos simplesmente cruzar os braços e dizer: "É assim mesmo, nunca vai mudar." A história do país é impregnada de reproduções burras, mas politicamente para a 'elite', manter essa concepção é melhor, assim continuamos subjugados e acreditando na fatalidade e desapegados da esperança.

E segue as verdades incautas: "nasci pobre, vou morrer pobre"; "estudar para quê?; "nunca vai mudar"; "não posso fazer nada"; "odeio política"; etc

Primeiro, aceite a educação como um recurso crucial de transformação!!

É assim que aquele deputado, para quem sua vizinha pediu o voto na eleição passada. quer que você pense. O voto é uma arma, mas você sabe da importância do seu voto? Sabe que você é o responsável por quem você coloca no cargo? Sabe que político precisa ser fiscalizado? Por isso, educação para adquirir o saber e promover transformações.

Mas se não há consciência do básico... vai deixar como está?

Tudo tem que começar na sala de aula ou em espaços , partindo das atribuições do educador. Mas apenas ele é o total responsável? Não! Mas tem um papel social fundamental na promoção dessas mudanças.

A estratégia de aula deve ser repensada, porque os estudantes não são robôs. Seres humanos precisam de estímulos, precisam sentir prazer no que fazem. Entrar numa sala e abrir uma apostila ou livro e passar horas decorando o conteúdo ou ouvindo o monólogo do professor não motiva. Aquele professor que instiga o estudante a pensar, produz bons frutos sociais. Independente de quais recursos disponibilizados, existem meios diversos para promover conhecimento. A sala de aula não é o único espaço para tal...

Escolas sem uma infra-estrutura de 'shopping center', pode ser tão interessante quanto qualquer outro espaço. Usar áreas externas da escola, espaços extra-muro, etc. como forma de chamar atenção para as infinitas formas de conceber o saber, partindo de um planejamento estratégico e uma motivação.

Não podemos manter esse conformismo, de "se assim está, deixa".

Quantos futuros vão chegar e a reprodução histórica de 'nada mudou' vai se manter? Esse perfil da educação nacional precisa ser revisto, porque não adianta só pensadores/gente estudada promover essa reflexão, pois são minorias. O resultado virá apenas quando as pessoas enxergarem que elas tem o poder de mudar, de reivindicar. Pagamos para o político ganhar bem, ter diversos auxílios que nem utilizam e apenas causam um rombo maior nos cofres públicos... o país eternamente em dívida.

Precisamos motivar sonhos, esperanças, desejos de progredir pata que mais 'Valérias' cresçam e mudem sua realidade, reduzindo assim a desigualdade social que privilegia apenas a minoria. Melhorar a qualidade da educação, depende não só de políticas públicas efetivas, mas de atitudes dos profissionais que estão nela.

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