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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Atividade para pré-escola/alfabetização



Desafio lançado pela professora Sônia Packer:

1 - Confeccionar em alfabeto móvel e uma embalagem para guardá-lo.

2 - Elaborar duas cartelas temáticas de alfabetização, conforme orientação dada em sala.

3 - Criar um jogo para alfabetização em que possa ser usado o alfabeto móvel construído.


Para a embalagem, utilizei uma caixa de vela aromática que eu tinha em casa e fiz colagens com letras em caixa alta recortadas de revista. A cartela para o alfabeto móvel foi cedida pela professora, mas é facilmente encontrado na internet. Preferi colar a um poster, recortar e passar contact (pelo tamanho, pode-se usar fita adesiva transparente.


As cartelas foram feitas com papel A3 e os desenhos foram feitos por mim, recortados  e plastificados para ganhar brilho. Os espaços para as letras têm 2 cm, estão preenchidos com as letras do Alfabeto Móvel.


Jogo da memória - 16 cards com figuras diversas recortadas de revistas e 16 cards feitos com papelão de caixa de pizza, contendo a letra inicial da figura e o nome da figura em caixa alta, exemplo M/MORANGO.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Crianças e autoestima + recado para a família


Segundo a Nova ortografia é escrita junto, AUTOESTIMA. Mas não deveria ter atenção apenas pela grafia. No contexto da educação familiar e escolar, essa palavra e sua significação deveriam ter extrema relevância, pois quando se rega a autoestima com o devido equilíbrio, ela tende a se elevar e com isso, a certeza de pessoas mentalmente saudáveis e produtivas. 

A infância é uma fase que nos promove base e condições para o que seremos no futuro e reflete as bases de nossas ações. E de acordo com nossas experiências somada à personalidade, além de como lidamos com os fatos e vivências, tal como nossa leitura do mundo, se dão nossas reações às adversidades. Pessoas que têm reconhecimento por suas capacidades e habilidades conseguem manter a autoestima elevada e com isso, maior segurança e firme posicionamento na resolução de dilemas e situações da vida. Porém quando desde a infância sofre boicotes, seja pelas relações interpessoais tóxicas ou por outras questões, as consequências são inevitáveis nos momentos de fragilidade da vida adulta.


Os pais, muitas vezes, tendem a reproduzir exigências que lhe foram passadas pelos seus genitores e atitudes que, consciente ou não, sabem que não promoverão resultados positivos. Jamais podemos esquecer que a palavra proferida não tem como ser retirada, há quem não leve a sério, felizmente! Contudo, nem sempre um insulto é ignorado e pior, pode ser internalizado e as consequências disso são desastrosas, levando a insegurança e a falta de confiança em si mesmo. Ressalto que, as experiências negativas da infância, principalmente em âmbito familiar, tendem a permanecer por longo tempo. Portanto, faz-se necessário aos pais, a responsabilidade em promover um ambiente menos nocivo.

Parece até absurdo ... Vamos refletir sobre algumas ocorrências clássicas!

Pensando que, aquilo que funcionou na educação de João pode não surtir efeito positivo na educação de Maria. Pois cada indivíduo é único, para agir e reagir às suas experiências de vida e emitir uma resposta de como tudo lhe afeta. 

Ser sensível não é ser fresco e assumir uma postura autoritária não garante educação!


Intimidar uma criança afeta sua auto-estima, por isso Sr. Adulto, cuidado com o que fala! 

Ameaças vãs podem simplesmente tirar a credibilidade do adulto que a faz, por outro lado, pode imprimir o selo da insegurança e torná-la algo permanente. Nossos filhos precisam acreditar na nossa palavra e ter segurança de que podem contar conosco. O perigo é quando acreditam nas bobagens que falamos, nos comentários maldosos e preconceituosos, entre outras coisas. 


Sem contar as chantagens... 

quando um genitor faz chantagens, está ensinando o filho a ser um chantagista por tabela! Depois não adianta reclamar quando ele imitar esta atitude. Se é para dar exemplo, faça com consciência!

Outro ponto a ser considerado, são os boicotes que quando internalizados, levam ao sofrimento e co-morbidades que se estendem a fase adulta, refletindo na carreira profissional e até mesmo em relacionamentos. Aquelas comparações que exaltam um e apontam negativamente o outro, principalmente entre irmãos, causam danos muitas vezes irreversíveis e falsas crenças por vezes destrutivas, além de estimular competições ou rivalidades desnecessárias.

A disciplina está longe de ser sinônimo de severidade! Dar limites e dizer não, não traumatiza, pelo contrário, promove o equilíbrio necessário ao convívio social, assim como é uma forma de ensinar o seu filho ou filha a lidar com as frustrações do não. Pois se papai e mamãe não ensina em casa, a vida vai ensinar e não será de um modo suave. Melhor aprender pelo amor do que pela dor!

Algumas pessoas insistem em aplicar castigos nos filhos como lição e exemplo, muitas vezes errando a medida. E ai que está o problema! Esse excesso pode vir a ser transformado em abuso. Fato esse que vai além dos domicílios, são praticados em escolas. Cada qual sabe qual a melhor alternativa para repreender a sua criança, mas é imprescindível que os atos sejam pensados e ponderados.

O exageros infligidos não serão esquecidos, talvez o consciente oculte, mas o que está no inconsciente, lá permanecerá e virá a tona nos momentos mais inoportunos da vida. Mesmo o exagero em fazer que a criança acredite que pode tudo, estimulando o egocentrismo, que também não a fará sair ilesa das experiências interpessoais.

Tudo deve ser feito com parcimônia e muita inteligência emocional, pois criamos os nossos filhos para serem cidadãos do mundo!


Caros Papais, Mamães e Responsáveis!!

Por que não elogiar, falar dos pontos fortes, trocar ideias de como melhorar naqueles pontos não tão fortes assim? Dialogar, ouvir, mostra-se próximos e presentes.

Por que não dar a atenção, mesmo naqueles dias que o corpo só pede cama, mesmo que por um minuto? Trabalhar para pagar as contas é sem dúvida imprescindível, mas dar um beijo de boa noite e fazer guerra de travesseiros ou cineminha é tão quanto, além de ser terapêutico.

É necessário dar e demonstrar carinho, que é um elemento essencial para o desenvolvimento da criança. É preciso integrar a afetividade desde o período da gestação, para que ela se expresse sem  insegurança e que não desenvolva medo de amar e de demonstrar esse sentimento. 

Como é importante cuidar para que nossos filhos sejam mentalmente e afetivamente saudáveis! 

Brinque, permita-se ser criança, partilhe desse universo tão rico, porque passa muito rápido. E às vezes, deixar para depois pode ser tarde demais.

Valorize as habilidades do seu pequeno e dos que já não são mais tão pequenos assim! 


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Sobre o filme 'Como estrelas na terra' (dislexia)


O que é a dislexia?
"A Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas." 
(Definição adotada pela IDA – International Dyslexia Association, em 2002 e pelo National Institute of Child Health and Human Development – NICHD).
 Segundo o site ABD, na pré-escola é possível perceber os seguintes sinais:
  • Dispersão;
  • Fraco desenvolvimento da atenção;
  • Atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem
  • Dificuldade de aprender rimas e canções;
  • Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
  • Dificuldade com quebra-cabeças;
  • Falta de interesse por livros impressos.
E na idade escolar:
  • Dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita;
  • Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
  • Desatenção e dispersão;
  • Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
  • Dificuldade na coordenação motora fina (letras, desenhos, pinturas etc.) e/ou grossa (ginástica, dança etc.);
  • Desorganização geral, constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e perda de seus pertences;
  • Confusão para nomear entre esquerda e direita;
  • Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas etc.;
  • Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas;

Um exemplo real
Portal da dislexia
Quando não é dada importância ao problema, aumenta a vulnerabilidade do indivíduo. Muitas vezes a dislexia é ignorada, pois é mais fácil rotular a criança. No filme, este tipo de postura é bem retratada pelas reações da família, colegas, professores e da comunidade.



Nesse mundo nosso, há necessidade de heróis... atitudes humanas, são dadas como heroísmo. Se nos prestássemos a olhar além da superfície, teríamos condições de detectar diferenças ou discrepâncias, sem praticar tanto a infeliz mania de rotular. O professor nessas horas ganha uma tarefa de extrema importância, que pode ter um peso de salvar ou condenar um aluno.

O professor deve ter lealdade com a profissão, que vai muito além de passar conteúdo e cobrar feed back. Não somente um olhar atento aos alunos, mas um compromisso com a missão de educar e valorização do estudante como protagonista no processo ensino-aprendizagem.  É preciso estudar, pesquisar transtornos, síndromes e disfunções, que muitas vezes são melhor vistas na escola. O mínimo que se possa 'desconfiar' de algo que destoa, pode ser o caminho para amenizar o sofrimento de um aluno e encurtar a trilha que o leve para maior desenvolvimento de suas capacidades, habilidades e potencialidades. 

Famosos com dislexia:


Nesse momento do filme, o professor explica às crianças o que é dislexia, citando exemplos famosos.


Assista na íntegra:

Como estrelas na terra