Hoje confirmei o diagnóstico de TDA e comecei o tratamento. Mas para chegar até aqui foi uma caminhada árdua nesses 35 anos de vida.
Minha vida acadêmica sempre foi cheia de altos e baixos, a garantia dos altos que eu tinha, era de castigos e sermões por não apresentar o boletim dos sonhos da família, exceto naquelas matérias ou assuntos que me envolviam. Disciplinas escolares que me entediavam ou que exigiam muito da minha atenção era uma tortura. Na minha primeira escola (do infantil a 8° série, hoje 9° ano), as coisas ficaram agitadas ao final do Fundamental I, quando sofri a ameaça de ser reprovada em matemática, porém consegui passar direto. Em casa, as cobranças aumentavam a cada dia, sermões e etc. Sempre fui aquela menina 'avoada', preferia observar a mudança das nuances de cores do céu a ter que me concentrar em tarefas massantes. Tinha um comportamento tranquilo, no geral.
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Quando pequena eu vivia no 'Fantástico Mundo de Bob' |
Já no Fundamental II, as coisas começaram a desandar! As dificuldades aumentaram, as cobranças e pressões estavam piores, comecei a receber advertências na escola e minha mãe era convidada para "conversar" volta e meia. Os motivos mais comuns eram a desatenção nas aulas e o excesso de conversa com os colegas. Por causa da falta de ética de uma professora, constantemente me manifestava para defender uma colega ou outra, pelos absurdos que para mim eram inaceitáveis... e assim, que eu me lembre, começaram os episódios de rebeldia. Essa tal professora sempre me perguntava: "Você é advogada da colega?", eu dava uma resposta azeda e era encaminhada para a diretoria. Bom, eu não era advogada, só não sabia controlar o impulso, vez ou outra.
A gota d´água, foi quando fiz uma trabalho horroroso (fiz pelas obrigações e de qualquer jeito), desorganizado, manchado...ela pegou a minha 'obra prima' do desastre e mostrou em todas as salas, em que ela dava aula (não eram poucas), me expôs (disse o nome da autora da tal 'obra', inclusive de qual série e turma) e me ridicularizou, não contente me coroou com adjetivos, tais como preguiçosa, burra, dissimulada (ela já me olhava e me chamava assim...e para quem quisesse ouvir) e dentre outras coisas. Essa pessoa, muito conhecida, era sinônimo de pesadelo para muita gente! Porém, o que essa pessoa arrogante, que se autodenominava educadora, não entendia por pura ignorância, é que por trás de um comportamento há um histórico.
Cada aluno tem um perfil peculiar, dificuldades e também, qualidades. Portanto, o educador consciente, precisa entender que o ato de educar e ensinar está vinculado ao ato de acolher. Não quero me vitimizar! O que eu quero com este desabafo, é que tenhamos consciência de que ser professor é muito mais que rabiscar um quadro, passar dever de casa, fazer cobranças, elaborar e corrigir provas. É antes de tudo, ser humano! Causar medo não educa, apenas causa traumas e intensifica transtornos!!
Tenho boas lembranças de outros diversos professores, do pessoal da cantina, do porteiro e até pipoqueiro... quem é querido, permanece para sempre em minhas memórias.
Nessa época, perdia material escolar sempre e era repreendida; minha inteligência sempre era questionada, tanto quanto o que eu queria para o meu futuro; muitas vezes respondia questões de tarefa ou prova antes de ler toda a sentença o que me levava a cometer erros bobos; respondia antes do professor completar a questão em sala; fazia parte da atividade de uma matéria e seguia para outra, acabava não concluindo, etc.
Nessa época, perdia material escolar sempre e era repreendida; minha inteligência sempre era questionada, tanto quanto o que eu queria para o meu futuro; muitas vezes respondia questões de tarefa ou prova antes de ler toda a sentença o que me levava a cometer erros bobos; respondia antes do professor completar a questão em sala; fazia parte da atividade de uma matéria e seguia para outra, acabava não concluindo, etc.
No último ano do Fundamental II (1997), fiquei tão revoltada com os absurdos e insultos que evitava ao máximo ir à escola ou sempre chegava atrasada, geralmente na 2° aula. O horário era 7h20, mas descobri um desenho animado chamado Cowboys of Moo Mesa, quando acabava o episódio, eu ia para escola.
Ameacei perder o ano, se minha mãe não me tirasse da escola, ela preferiu insistir e perdi o ano. Como retaliação, fiquei de castigo no quarto por todo o período de férias e sem televisão, e o aumento da penalidade, foi estudar numa escola pública. Terminei lá o Fundamental II, me sentindo prejudicada no âmbito acadêmico, mas pude ver o outro lado social que eu não conhecia. Nesse ano, tive meu primeiro "namorado de porta', os primeiros sinais de blues/depressão e TPM (menstruei com 10 anos) que eram incompreendidos por todos a minha volta.
Ameacei perder o ano, se minha mãe não me tirasse da escola, ela preferiu insistir e perdi o ano. Como retaliação, fiquei de castigo no quarto por todo o período de férias e sem televisão, e o aumento da penalidade, foi estudar numa escola pública. Terminei lá o Fundamental II, me sentindo prejudicada no âmbito acadêmico, mas pude ver o outro lado social que eu não conhecia. Nesse ano, tive meu primeiro "namorado de porta', os primeiros sinais de blues/depressão e TPM (menstruei com 10 anos) que eram incompreendidos por todos a minha volta.
No Ensino Médio, melhorei quanto às responsabilidades e voltei para a particular, porém ainda continuavam os esquecimentos, brancos na hora de falar e mais situações incômodas. Comecei o 1° ano numa escola mais 'puxada' por escolha de minha mãe, mas antes da metade do ano, não dei conta, pois os assuntos estavam além do 'meu nível', assim conversei com minha mãe e mudei para uma outra menos 'puxada'. Graças a Deus fui ouvida!
No 2° ano (1999), fui para uma outra melhor (eu fui muito feliz nesse ano) e no 3° ano (2000), acreditava que eu podia mais e fui para a escola que sempre quis estudar e que em termos educacionais, obtive um suporte maior e uma boa preparação para o vestibular. Eu estranhava o meu jeito de ser, me sentia inapta socialmente e sempre envergonhada sem ter uma explicação racional, consequência disso, desenvolvi fobia social (sensação permanente de inadequação - exs.: nunca me sentia bem com as roupas que eu usava, o sapato, achava que havia exagerado na maquiagem, me sentia estranha de todos os modos; evitava comer ou beber em público; me camuflava no colégio; buscava constantemente isolamento). Acreditava nas possibilidades de fazer direito ou pedagogia ou ... na verdade não tinha convicção do que eu queria.
Tinha namorado, fiquei grávida aos 17 anos (julho/2000) e Mainha me obrigou a casar (11/2000), por proteção, questões sociais e religiosas para ela. Para mim, significou castigo. No dia do casamento nem vestido eu tinha, por não ter escolhido nada, não tinha comprado sapato ou ido ao salão. Quem se virou para organizar o tal casamento foi minha irmã, que marcou o dia de noiva para mim pela manhã e eu só cheguei no final da tarde. Fui arrastada ao shopping para escolher um vestido branco e um sapato. Enquanto minha irmã estacionava, entrei no salão e não falei quem eu era...quando ela entrou e me viu sentada, quase infartou! Chamou a dona do salão e falou que eu estava atrasada para o meu casamento, nesse dia arranjaram manicures para cada mão e cada pé, isso enquanto a dona do salão arrumava meu cabelo. Já estava com 4 meses de gravidez e tinha completado 18 anos, em setembro.
Tinha namorado, fiquei grávida aos 17 anos (julho/2000) e Mainha me obrigou a casar (11/2000), por proteção, questões sociais e religiosas para ela. Para mim, significou castigo. No dia do casamento nem vestido eu tinha, por não ter escolhido nada, não tinha comprado sapato ou ido ao salão. Quem se virou para organizar o tal casamento foi minha irmã, que marcou o dia de noiva para mim pela manhã e eu só cheguei no final da tarde. Fui arrastada ao shopping para escolher um vestido branco e um sapato. Enquanto minha irmã estacionava, entrei no salão e não falei quem eu era...quando ela entrou e me viu sentada, quase infartou! Chamou a dona do salão e falou que eu estava atrasada para o meu casamento, nesse dia arranjaram manicures para cada mão e cada pé, isso enquanto a dona do salão arrumava meu cabelo. Já estava com 4 meses de gravidez e tinha completado 18 anos, em setembro.
Eu fui capaz de compreendê-la, mas entrei mais ainda em depressão. Tive depressão pós parto e a coisa só piorou. Começaram os problemas somáticos, as inseguranças que eu já tinha foram aumentando e o problema só crescia. O casamento, um desastre! Cheguei a fazer faculdade em Salvador, onde morava após casar, cursei secretariado executivo, mas precisei sair de licença antecipada, pois a gravidez apresentava alguns riscos e pouco antes do casamento, quase tive um aborto, porém fui socorrida e medicada. Não retornei, tranquei o curso e foquei na minha filha, Lara. Nessa época, fiz curso de corretagem de imóveis, mas não exerci.
Me divorciei em 2003, quando Mainha me permitiu retornar. Daí, ainda não sabia o que escolher como carreira. Tentei a área administrativa, pensei em pedagogia, porém apenas uma faculdade na minha cidade oferecia o curso e como estava desatualizada sabia que não ia driblar a concorrência, mas ainda assim eu fiz a prova. Não passei!
Em 2005, fiz um curso técnico de enfermagem na intenção de conhecer a área e quem sabe me descobrir. Gostei bastante e então veio a proposta, "faz a graduação que eu pago, mas só se for enfermagem e você tem que sair do técnico." - partiu de um familiar. Nessa época, eu havia terminado o primeiro ano do curso que basicamente era teoria, estava iniciando o segundo ano, que era a parte prática. Ou seja, parti para a graduação e cheguei até p fim (2007-2011). Nunca fui feliz com isso. Além de me achar inapta para responsabilidade com a vida, morria de medo de esquecer coisas... meu pânico era de cometer erros pela minha desatenção, pois as consequências poderiam ser fatais. Em enfermagem, fui voluntária em projetos de educação em saúde, o que reforçou a minha vontade de partir para o ensino ou trabalhar com projetos que pudessem promover melhor qualidade de vida à população. Então, optei pelo caminho mais burocrático e de pesquisa, fiz minha especialização em Saúde Pública. Mais uma decepção, essa área é atrelada a política, o que dificultou para mim, pois não tinha padrinho político ou um Q.I (quem indique).
Ponto importante: Comecei a perceber os esquecimentos (leves), o estresse me consumindo, a necessidade de ser líder de alguma coisa, a dificuldade em me relacionar com pessoas, a sensação que era odiada, a compulsão pela leitura, a falta de sono de vez em quando (discreta), estar sempre acelerada, os atrasos intensificaram-se, minha organização de tempo e tarefas cada vez pior, trocava dia pela noite, dentre tantas coisas mais.
No último ano de faculdade, recebi o convite para trabalhar como estagiária/corretagem de imóveis. Em 2010/2011, acumulei esse trabalho, com estágio de enfermagem e mais TCC/Mono. Resultado disso, tive uma estafa aos 29 anos, que fez minha pressão que normalmente era 10/7mmHg ir para 18/10mmHg. Isso só foi percebido, por causa da dor de cabeça infernal que senti. Minha filha, já crescida, adolescente e estressada com o meu ritmo, eu não desligava nunca (não foi a toa que dei P.T). E sempre aquela instabilidade de humor insuportável.
Saí da imobiliária, me graduei e no final de 2011, recebi o diagnóstico de diabetes tipo 2. Tentei melhorar minha qualidade de vida, mas não conseguia emprego e isso foi me angustiando, minha pós era em finais de semana alternados, o melhor foi que tive mais tempo para Lara. O que me ajudou muito foi o boxe, onde eu gastava energia e a leitura (livro/e-book), minha fiel companheira (coleciono e-books no celular, sempre que finalizo um, começo o outro).
Ai, você me pergunta "Você é enfermeira, como não conhecia o TDA?" Simplesmente, porque o trabalho de enfermagem é pautado em cuidados e como saúde mental tem uma variedade absurda de patologias, os professores tendem a focar nos casos comuns de tratamento e em evidência, infelizmente não foi ai que fiquei ciente desse transtorno. Ainda em 2011, fui voluntária num Hospital de referência em saúde mental, acompanhei diversos quadros na ala de agudos e crônicos (adultos/feminino) e também, na ala pediátrica. Porém na minha estada nesse hospital especializado, não tive acesso à pacientes TDA.
Seguindo a minha trajetória...
Quando não vi mais perspectiva na Bahia (mandei currículo para Salvador e para o interior), mudei para SP, trabalhei com estética/terapias alternativas, me garantiu uma boa renda. Abri meu negócio e depois de muita água rolar por baixo dessa ponte, abri minha pousada. Se não fosse, Alê, para me dar suporte, minha fiel escudeira, eu estaria perdida! Por ter dias atribulados, com poucas horas de sono, tive uma estafa e bati o carro, mas Deus foi bom comigo, saí ilesa. Isso me fez ver, que não tinha vida e que meu cérebro não desligava (e cada vez pior), isso me cansava ainda mais! Daí, os esquecimentos aumentaram.
Hoje, posso afirmar que, a pousada foi o investimento da minha vida pessoal, pois foi onde conheci o amor da minha vida, minha luz.!!
Ele havia terminado um casamento de 12 anos, e estava procurando um lugar para ficar temporariamente, pois ele havia planejado sair da Bahia para poder recomeçar a vida em paz! Enquanto eu, sozinha, queria um relacionamento, um recomeço e uma família. Me apaixonei só de olhar, mas a ética profissional não permite comportamentos como flertar com clientes e mantive minha postura. Nos aproximamos, compartilhamos nossa vida, sofrimentos, confidências e nos encantamos. Em 21 de abril, completaremos 02 anos juntos.
Saímos de Salvador para Bauru-SP, em 2016 e depois mais uma transferência, em 2017, para Curitiba-PR. Essas mudanças foram importantes e impactantes na nossa vida. Assim que cheguei em Curitiba, resolvi fazer terapia e comecei a faculdade de pedagogia (07/2017). Tive um episódio de transtorno de ansiedade que desencadeou numa agorafobia (fobia de lugares externos), fiquei em casa por 15 dias, até meu marido me levar ao médico quase carregada. Cada vez que eu tentava sair de casa era desesperador. Eu chorava, suava, faltava o ar...
Hoje, posso afirmar que, a pousada foi o investimento da minha vida pessoal, pois foi onde conheci o amor da minha vida, minha luz.!!
Ele havia terminado um casamento de 12 anos, e estava procurando um lugar para ficar temporariamente, pois ele havia planejado sair da Bahia para poder recomeçar a vida em paz! Enquanto eu, sozinha, queria um relacionamento, um recomeço e uma família. Me apaixonei só de olhar, mas a ética profissional não permite comportamentos como flertar com clientes e mantive minha postura. Nos aproximamos, compartilhamos nossa vida, sofrimentos, confidências e nos encantamos. Em 21 de abril, completaremos 02 anos juntos.
Saímos de Salvador para Bauru-SP, em 2016 e depois mais uma transferência, em 2017, para Curitiba-PR. Essas mudanças foram importantes e impactantes na nossa vida. Assim que cheguei em Curitiba, resolvi fazer terapia e comecei a faculdade de pedagogia (07/2017). Tive um episódio de transtorno de ansiedade que desencadeou numa agorafobia (fobia de lugares externos), fiquei em casa por 15 dias, até meu marido me levar ao médico quase carregada. Cada vez que eu tentava sair de casa era desesperador. Eu chorava, suava, faltava o ar...
Nesses tempo que estamos juntos, nesse convívio intenso, percebi o quanto Deus é por mim! Eu tenho um parceiro maravilhoso. Amigo, amante, companheiro, cuidador, fiel... e como brincamos "E SÓ MEU!". Ele já havia percebido desde o começo minha trapalhadas, derrapadas de memória, desorganização com o horário (nunca consigo chegar na hora certa ou administrar bem o tempo), o hiperfoco em atividades estimulantes e tantas outras coisas. Sempre me ajudou a melhorar esses 'probleminhas' e com uma paciência inacreditável. O que me faz sentir segura e protegida, saber que tenho alguém por mim, que está ao meu lado, me apoia e não me repreende ou me insulta. O nosso relacionamento é pautado no respeito, sabemos ceder quando o outro precisa, raramente brigamos e quando acontece, o amor fala mais alto.
Paciência está em quando ele precisou sair no meio do expediente para levar um documento importante que esqueci no carro, mesmo tendo ele me relembrado uma centena de vezes ou quando tenho que buscá-lo às 14 hs e me atraso 40 minutos, mesmo tendo recebido ligações para me lembrar do horário ou quando estou fazendo um trabalho acadêmico e passo horas concentrada naquilo, quando deveríamos estar jantando... Sem contar na variação de humor... só posso dizer que é muito amor! E como sou grata!!
Muitas vezes, no meio da conversa me perdia e ainda me perco, esqueço o que estava falando ou disperso e não sei sobre o que a pessoa estava falando... dou um jeito de mudar a conversa. Pior é nas aulas, que acredito estar prestando atenção e naquilo que creio ser um minuto de dispersão, o tempo passa e me surpreendo por não ter compreendido ou prestado atenção com algo dito ou solicitado na aula. Perdi uma prova por causa disso e precisei fazer segunda chamada.
Outra coisa que me incomoda muito, é o turbilhão de pensamentos nas horas mais impróprias. Faz tempo que não tenho uma noite tranquila de sono, nem me lembro quando foi a última vez que apaguei de verdade. Mas a leitura me ajuda a relaxar!
Na faculdade, durante a construção de um trabalho (Projeto Integrador), li um pouco mais sobre TDAH ou DDA, mas nada profundo. Apresentei o projeto com um colega e só, já no final do semestre. No período de férias, algo me fez despertar para o tema. Queria entender do que se tratava, então parti para a pesquisa, vídeos de psiquiatras e neurologistas, entrevistas, etc. E com a descrição de psiquiatra e autora Ana Beatriz Barbosa, me surpreendi com a descrição dada por ela, era como se ela estivesse descrevendo minha vida sem me conhecer. E ela também é TDA!
1° vídeo que assisti
Fui buscar mais e assisti essa entrevista no Jô e tantos outros de psiquiatras para entender mais.
Informação é poder!
Pedi o livro Mentes inquietas (Ana B. Barbosa, edição revisada e ampliada) de presente de Natal ao maridão e a cada página revelações. Passei a me compreender melhor, conversei sobre o assunto com meu marido (que entendeu de fato "meu jeitinho atrapalhado de ser"), conversei com minha filha que também apresenta características do TDA e já expliquei várias coisas para que ela não tenha as experiências ruins que tive e por ela não morar comigo, orientei o pai e a avó para que compreendam algumas reações e que busquem avaliação para diagnóstico e o acompanhamento para os devidos cuidados, se confirmada. O ideal seria que ela estivesse aqui, mas paciência!
Foi uma grata surpresa saber que eu não sou anormal!
De qualquer forma, sinto-me aliviada por ter uma explicação científica para minha mente inquieta e para tantas situações estranhas, desastrosas ou muitas vezes cômicas que passei na vida e ainda passo. E acredito que vou sim, melhorar nos aspectos que preciso e buscar o sucesso que mereço, sempre com fé em Deus, porque não deixou que os diversos episódios de desatenção trouxessem consequências drásticas.
Vou finalizar esse post por aqui, porque toda hora me lembro de um episódio da minha vida!!
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